Prêmio do Brasileiro não chega nem perto da fiança paga por Marin

Valor repassado pela Globo aos 16 primeiros clubes da Série A fica distante do que cartola desembolsou para ficar em prisão domiciliar nos Estados Unidos

José Maria Marin, ex-presidente da CBF (Foto: Rafael Ribeiro/CBF)
José Maria Marin, ex-presidente da CBF, está preso nos EUA (Foto: Rafael Ribeiro/CBF)

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Se todos os 16 primeiros clubes do Brasileirão, em um sinal de solidariedade, resolvessem pegar o dinheiro que recebem como premiação do campeonato e doassem a José Maria Marin, isso não seria suficiente para pagar a fiança desembolsada pelo ex-presidente da CBF para que ele fosse colocado em um regime de prisão domiciliar nos Estados Unidos.

Talvez em duas edições o grana pudesse ser suficiente, já que a Globo vai pagar como prêmio em 2015 R$ 35,8 milhões e o pagamento da fiança demandou depósito de aproximadamente R$ 57 milhões.

Neste ano, o campeão nacional, que está muito perto de ser o Corinthians, vai receber R$ 10 milhões. O valor é quase o mesmo daquele, segundo a investigação do FBI, Marin teria a receber no esquema de propina gerado com o contrato das Copas América (cerca de R$ 9,6 milhões). Sem contar que o dirigente ainda teria, de acordo com os documentos da Justiça dos EUA,  faturado em contratos da edição comemorativa da Copa América do Centenário e no acordo dos direitos da Copa do Brasil.

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