Parceira de Fla-Flu desiste do Maracanã por falta de garantias

Consórcio liderado por GL Events e CSM aponta falta de contrapartidas por parte da concessionária liderada pela Odebrecht como motivo para desistir de gerir o estádio

Maracana
Concessão do estádio é por um período de 33 anos (Gilvan de Souza / Flamengo)

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Um dos concorrentes à compra da concessão do Maracanã, o consórcio formado por GL Events e CSM informou nesta quinta-feira que irá deixar o processo por falta de contrapartidas por parte do Governo do Estado do Rio de Janeiro. Em nota, o grupo informou a desistência “por conta de não terem sido apresentadas garantias adequadas de segurança jurídica e contratual”.

Há um mês, o consórcio já havia divulgado que iria deixar o processo de compra mas voltou atrás dias depois.

A GL Events e CSM brigavam pela compra da concessão do Maracanã com o grupo francês Lagardère, e ambos já haviam feito propostas para assumir a gestão do estádio pelos próximos 33 junto à concessionária liderada pela Odebrecht. O investimento previsto para o período é de pelo menos R$ 500 milhões.

Apesar de estarem à frente no processo de compra da concessão, GL Events e CSM também contavam com a parceria da Amsterdam Arena e de Flamengo e Fluminense, que seriam os principais usuários do estádio caso o grupo vencesse a concorrência.

Na nota, as empresas citam ainda que têm o interesse em concorrer pela gestão do Maracanã “caso o Governo do Estado do Rio de Janeiro tome a decisão de promover uma licitação que proporcione a indispensável segurança jurídica e financeira aos investidores”.

Veja abaixo a nota divulgada pelo grupo.

"A GL events e a CSM informam que, por conta de não terem sido apresentadas garantias adequadas de segurança jurídica e contratual, deram por encerradas as negociações de compra do controle acionário da Concessionária Complexo Maracanã Entretenimento S/A. As empresas reafirmam, porém, seu interesse em participar da concorrência pela gestão do Maracanã caso o Governo do Estado do Rio de Janeiro tome a decisão de promover uma licitação que proporcione a indispensável segurança jurídica e financeira aos investidores."

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