Para Globo, implantar árbitro de vídeo ‘demanda tempo’ e ajustes

Emissora pontua que questões técnicas precisam ser levadas em conta

Ajax x Willem - Árbitro de vídeo
Jerry Lampen / ANP / AFP

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Colocar em ação o árbitro de vídeo não é projeto simples e não será tão rápido. Pelo menos esse é o entendimento da Globo, que vê a necessidade de ajustes em diversas áreas que circundam o uso da tecnologia para auxílio da arbitragem. O posicionamento vai na linha do que foi publicado na terça-feira pela De Prima.

Em nota, a Globo e a Globosat pontuou que esse é um projeto que "demanda tempo selecionar, treinar operadores, padronizar estádios com equipamentos necessários, simular testes com os times de operador de replay, técnico e árbitro de vídeo CBF".

A Globo pontuou que a colaboração com o árbitro de vídeo não começou agora e testes já foram feitos. Mas a emissora pontua que "o sinal dos jogos produzidos tanto pela Globo como pela Globosat tem o objetivo único de gerar a melhor cobertura e experiência para o telespectador. Para o projeto de vídeo arbitragem são necessários ajustes e inclusões de câmeras que não fazem parte do modelo atual de captação de TV".

Reuniões na CBF estão acontecendo durante esta quarta-feira, com participação da Globo, inclusive. Uma definição sobre árbitro de vídeo deve ser dado até o início da noite. O clima nos corredores da entidade é de pessimismo em relação ao uso da tecnologia no próximo fim de semana, apesar da determinação inicial do presidente Marco Polo Del Nero.

POSICIONAMENTO DA GLOBO E DA GLOBOSAT

Globo e Globosat colaboram com o projeto de vídeo arbitragem pois entendemos ser uma evolução natural do esporte em concordância com os diversos players internacionais ligados ao Futebol. Estamos em conversas com a CBF desde o início de 2016 sobre de que maneiras poderíamos cooperar com a Confederação para a implementação do Árbitro de Vídeo no Campeonato Brasileiro. Avaliamos alternativas e soluções e fizemos testes na prática. A partir destes resultados, apresentamos propostas para atender a demanda de produzir todos os 380 jogos do Brasileirão, que levam em conta as regras da FIFA e a IFAB (Federação Internacional de Arbitragem) e as premissas da CBF. Estas propostas estavam sendo avaliadas para uma possível implementação em 2018. Foram feitos testes offline (sem interferência no resultado do jogo) nas Finais do Campeonato Carioca 2016 e um teste online (com comunicação com árbitro) na final do campeonato pernambucano 2017. Mas devido à complexidade da operação, esse é um projeto que demanda tempo para selecionar, treinar operadores, padronizar estádios com equipamentos necessários, simular testes com os times de operador de replay, técnico e árbitro de vídeo CBF. Vale lembrar que o sinal dos jogos produzidos tanto pela Globo como pela Globosat tem o objetivo único de gerar a melhor cobertura e experiência para o telespectador. Para o projeto de vídeo arbitragem são necessários ajustes e inclusões de câmeras que não fazem parte do modelo atual de captação de TV.

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