Volta Redonda adere ao Ato Trabalhista e evita penhoras

Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região (TRT), do Rio de Janeiro, deferiu o pedido da diretoria do clube nesta quarta-feira


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A diretoria do Volta Redonda conseguiu uma vitória importante fora dos gramados nesta quarta-feira. O Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região (TRT), do Rio de Janeiro, deferiu o pedido da diretoria do clube para aderir ao Ato Trabalhista, que centralizará em apenas uma conta judicial todos os pagamentos aos seus credores. A homologação do acordo fará com que o clube tenha suas receitas desbloqueadas e evite penhoras, além de dividir os débitos do clube em 60 meses.

O vice-presidente jurídico do clube, Flávio Horta Junior, comemorou a inclusão do Volta Redonda no Plano Especial de Execução e explicou sua importância para o clube.

- A adesão ao Ato Trabalhista nos dá uma tranquilidade para quitar as dívidas trabalhistas, afastando o perigo das penhoras. É mais uma medida silenciosa, como fizemos quando aderimos ao Profut, mas que lá na frente será vital para o sucesso do Voltaço - afirmou o dirigente.

Entretanto, ainda segundo Flávio Horta Junior, a decisão da diretoria de priorizar os pagamentos, a maior parte deles com os atletas da extinta equipe de vôlei do clube, irá trazer consequências para o futebol.

- É uma vitória administrativa, mas que compromete grande parte dos recursos. Vamos ter que tirar de algum lugar para direcionar a esta quitação. Tentar buscar parceiros, procurar a prefeitura novamente para pedir que volte a ajudar o Voltaço, mas certamente vai impactar no futebol, onde precisaremos reduzir custos e até investimentos - concluiu.

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