OPINIÃO: Muita fé nessa hora, Vasco!

Cruz-Maltino chega vivo para a última rodada, mas cenário ficou um pouco mais complicado. No entanto, nada está perdido

Confira as melhores imagens da vitória do Vasco sobre o Santos (foto:Wagner Meier/LANCE!Press)
Nenê mais uma vez foi o diferencial do Vasco no Brasileiro (foto:Wagner Meier/LANCE!Press)

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O Vasco chegou vivo ao ato final do Campeonato Brasileiro. Como de costume, em um jogo cardíaco, venceu o Santos. O cenário poderia ser melhor, claro. Mas agora não é hora de lamentar jogo A ou B. A conta segue a mesma: vencer o Coritiba e secar duas equipes. O que mudou foi um dos envolvidos na triangulação que pode salvar o Gigante da Colina.

O desenho da rodada apontava (na lógica) que Figueirense e Coritiba não venceriam, pois atuariam fora de casa. O Avaí, em casa contra uma Ponte cumprindo tabela, era o resultado "descartado". Goiás pouco importava. No fim, não foi como o torcedor queria. Mas poderia ser pior. Afinal, a virada espírita do São Paulo manteve o plano em curso e evitou o rebaixamento antecipado. No final, saiu o Coritiba e entrou o Figueirense. Ficou mais difícil.

A conta era simples: fazer a parte em São Januário e torcer por, no mínimo, o empate do Coritiba contra os reservas do Palmeiras. Assim, um dos resultados da última rodada seria duplamente responsabilidade vascaína: vencer um rival direto e torcer pelo tropeço do outro, no caso Avaí ou Figueirense. Agora, além de fazer sua parte, o Cruz-Maltino terá que torcer por derrotas ou empates da dupla catarinense. O "problema" é que o Figueira joga em casa contra o pior rival possível do Vasco no quesito fora de campo: o Fluminense.


Não vou entrar aqui na questão de entrega. Não passa isso pela minha cabeça. Acho que tanto os jogadores como a própria direção tricolor sabem que fazer corpo mole não combinam com a história do clube e pegaria mal. Além disso, é ruim para o futebol carioca a queda de um grande em mais um ano.

Por outro lado, as duas diretorias acirraram a rivalidade e não se aturam. Há uma pressão natural do torcedor tricolor para a derrota de seu próprio time, com o intuito de rebaixar um rival. Daí a grande pedra no caminho vascaíno, além claro da missão complicada de vencer o Coxa (ainda com chances de queda). Vale ressaltar que o Fluminense não tem nada a ver com a situação em que o Vasco se meteu. Essa é a realidade.

Mais uma vez será uma semana longa, de ansiedade. O domingo promete ser repleto de emoções para o torcedor vascaíno. Mais do que nunca, o Vasco precisa ser Vasco. Superar as adversidades, lutar contra tudo e contra todos e driblar o fantasma da queda mais uma vez. Acima de tudo, é necessário ter muita fé nessa hora. Afinal, depende dos comandados de Jorginho. Mas não somente deles. O destino (ou sorte se preferir) também terá que entrar em campo. De preferência à favor do Gigante da Colina.

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