Ministério Público denuncia Edílson por envolvimento com fraude em loterias

Ex-jogador é suspeito de fazer parte de uma quadrilha especializada em fraudar pagamentos de prêmios de loterias da Caixa Econômica Federal

Edilson (Corinthians)
Edilson teve grande passagem pelo Corinthians no final da década de 90 (Corinthians)

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O ex-jogador Edílson foi denunciado pelo Ministério Público Federal pelo crime de organização criminosa nesta terça-feira. O pentacampeão mundial com a Seleção Brasileira é suspeito de fazer parte de uma quadrilha especializada em fraudar pagamentos de prêmios de loterias da Caixa Econômica Federal (CEF).

A denúncia do MP diz que Edílson é um dos “responsáveis pela captação e recrutamento” de gerentes de banco dos estados de Goiás, São Paulo e Bahia para “validar bilhetes clonados, transferindo recursos federais (loteria) para a organização”.

O “capetinha”, seu apelido nos tempos de jogador, é um dos investigados da Operação Desventura, deflagrada pela Polícia Federal no dia 10 de setembro, e que aponta o ex-atleta como o responsável por aliciar gerentes de bancos para a quadrilha. Na época, ele chegou a ser detido para prestar esclarecimentos. Sua prisão chegou a ser pedida pelo Ministério Público, mas a Justiça negou.

Segundo o procurador da república Hélio Telho, o ex-jogador usava sua fama e as grandes movimentações financeiras que fazia para aliciar gerentes do banco para as fraudes. Além disso, que ele tinha relacionamento próximo com os líderes da quadrilha.

Em setembro Edílson prestou depoimento e disse que era inocente. Ele negou todas as acusações e acreditava que elas só recaíram sobre ele por ser “conhecido e famoso”.

Edílson teve passagens por grandes clubes brasileiros, como Palmeiras, Corinthians, Flamengo e Vasco. Além disso, ele ainda foi campeão da Copa do Mundo de 2002 pela Seleção Brasileira.

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