He-Man: ‘Não é qualquer dor que iria me tirar deste jogo do Figueirense’

Atacante surpreende aos ser escalado e jogar 90 minutos em alto nível e treinador diz que a presença do He-Man aumentou a determinação do time na vitória sobre o Santa Cruz   

Figueirense x Santa Cruz
O capitão Rafael Moura (à direita) festeja com os companheiros. O Figueirense bateu Santa Cruz e segue na luta para evitar o rebaixamento (Foto: Gil Guzzo/Eleven/Lancepress!)

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A maior surpresa na vitória por 3 a 1 do Figueirense sobre o Santa Cruz neste domingo no Orlando Scarpelli foi a escalação do atacante Rafael Moura. Com lesão na coxa, o capitão do Furacão catarinense tinha a sua volta programada apenas para a segunda semana de outubro. Só que o He-Man, que não estava na lista dos escalados divulgadas antes da partida, não apenas entrou como jogou os 90 minutos.

O atacante não fez gol, mas participou de muitas jogadas, comandou o time, reclamou da arbitragem, levou amarelo. Após o apito do juiz, a imprensa o procurou para saber como ele teve uma recuperação tão rápida.

- O que posso dizer é que eu já vinha me colocado à disposição para jogar desde a partida do São Paulo, pois estou machucado, mas o meu limite para a dor é muito grande. E eu não queria ficar de fora neste momento tão delicado com o time lutando para se manter na Série A. Enchi o saco dos médicos dizendo que poderia estar em campo e quero agradecer a eles, pois acreditaram em mim. O time precisava e não seria qualquer dor que iria me tirar de campo - disse Rafael Moura.

O atacante disse que ter saído de campo sem balançar a rede do adversário não foi problema.

- Teve gol do Lins, o time todo se doou e vencemos. Isso é que o mais importante. Além do fato de eu ter jogado 90 minutos e não sentir dor. Assim poderia continuar ajudando o meu time.

O treinador Maquinhos  comentou a escolha, dizendo que a dedicação e a vontade de rafael Moura em jogar foi determinante para a escolha e provavelmente o ponto mais importante para aumentar ainda mais a dedicação dos jogadores em campo. 

- Rafael teve um comprometimento incrível, aceitou fazer três turnos de tratamento, participou dos treinos e aguardamos o teste do vestiário.  Em conjunto com os fisioterapeutas e os médicos conversamos com ele e Rafael Moura  estava decidido a nos ajudar e ficar à disposição. Isso nos referenciou o time a jogar com ainda maior competitividade  - disse Marquinhos Santos.

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