Estudo conclui que interdição do Engenhão foi desnecessária

Análise afirmou que as falhas são normais e os sinais de desgaste são apenas falta de pintura

Prefeito Eduardo Paes apresenta obras de adaptação do Engenhão e de seu entorno (foto:BETH SANTOS/Prefeitura do Rio)
Engenhão ficou fechado por dois anos (Foto:BETH SANTOS/Prefeitura do Rio)

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Um estudo feito pela DFA Engenharia e pela Controlatto, e divulgado pela rádio CBN, concluiu que o Estádio Nilton Santos, o Engenhão, não precisava ter sido interditado em 2013. Com isso, a obra de R$ 100 milhões para reparar a cobertura foi desnecessária, pois ela não apresentava riscos.

O laudo ainda concluiu que as falhas encontradas há dois anos são consideradas normais em construções grandes. Além disso, não há sinais de desgaste, já que as ferrugens nos arcos de sustentação eram, na realidade, falta de pintura.

Em 2013, a Prefeitura do Rio de Janeiro fechou o Engenhão para reformas por conta de um laudo da alemã SBP. A empresa alegou que a cobertura corria riscos de desabar em caso de ventos com mais de 63 km/h. Três meses após a interdição, prefeitura, Odebrecht - a vencedora da licitação do Maracanã - e OAS firmaram acordo para que o consórcio fizesse o reparo na cobertura.

O Nilton Santos foi reaberto no dia 7 de fevereiro de 2015, quando o Botafogo goleou o Bonsucesso por 4 a 0 no Carioca. O estádio ainda foi utilizado durante a Rio-2016. A estimativa é que o clube Alvinegro tenha tido uma perda de mais de R$ 45 milhões em contratos pelo tempo que o estádio ficou fechado. 

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