CPI do Futebol aprova relatório que não pede indiciamento de dirigentes

Texto de Romero Jucá venceu a votação contra o texto de Romário

Romário
Romário não conseguiu fazer com que relatório fosse aprovado (Foto: Edilson Rodrigues/Agência Estado)

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A CPI do Futebol encerrou nesta quarta-feira os trabalhos, aprovando o relatório formulado pelo senador Romero Jucá (PMDB-RR), que não pede indiciamento de dirigente algum. A Comissão deixou de lado o texto feito pelos senadores Romário (PSB-RJ) e Randolfe Rodrigues (Rede-AP), pedindo que nove dirigentes, entre eles Marco Polo Del Nero, Ricardo Teixeira e José Maria Marin, fossem indiciados.

O texto de Romero Jucá é mais propositivo, pede algumas mudanças na estrutura do futebol, mas apenas sugere que talvez irregularidades tenham acontecido.

- Apresentei um relatório dentro da norma que rege as CPIs. Alteramos recentemente o texto que era de 1952. A nova lei acrescentou um artigo, estabelecendo expressamente que a CPI encaminhará o relatório final para o Ministério Público Federal e outros órgãos para que promova a responsabilidade civil ou criminal de quem quer que seja. É precisamente o que faz o meu relatório. Não estamos indiciando ninguém, estamos encaminhando ao MP - disse Jucá.

Presidente da CPI, Romário até tentou que ambos os relatórios fossem unidos e aprovados conjuntamente, mas não obteve sucesso.

- Discordo que essa CPI não tenha que ter indiciado. Se houvesse a junção dos dois relatórios, poderíamos dizer que foi 100% positivo. A CPI poderia ter um resultado diferente, não foi isso o que esperava. O meu relatório também já foi enviado, espero que o Ministério Público possa olhar, levantar e fazer o seu papel. Entendemos que as pessoas cometeram crimes relacionados ao futebol - disse o Baixinho.

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