Autoridades do Rio vão à Arena da Baixada ver sistema de biometria
Rubens Lopes, presidente da FERJ, Rodrigo Xavier, representando o governo, entre outros, estiveram no estádio nesta sexta. Ideia é entender como funciona o acesso os torcedores
Primeiro time do Brasil a instalar o sistema de biometria em 100% da Arena da Baixada, o Atlético-PR recebeu nesta sexta-feira 17 autoridades dos mais diferentes órgãos do Rio de Janeiro, interessados na operação realizada com sucesso no estádio desde o mês de setembro de 2017.
Além de Rubens Lopes, presidente da FERJ, estiveram presentes diversos outros nomes de peso: o presidente e procurador do STJD, Ronaldo Piacente e Felipe Bevilacqua, o presidente de competições da FERJ, Marcelo Viana, o presidente e o procurador geral do TJD-RJ, Marcelo Jucá e André Valentim, o promotor de Justiça e membro do Ministério Público incumbido de prevenção à violência nos estádios de futebol, Marcos Kac, além de membros do Ministério Público, do Gepe, do Juizado Especial do Torcedor e Cíveis e Criminais. O representante por parte do Governo do Rio foi Rodrigo Xavier, superintendente de tecnologia da informação e comunicação da secretaria de segurança do estado.
A iniciativa partiu da diretoria do Atlético-PR e da presidência da Imply, única empresa de tecnologia de controle e acessos do país que disponibiliza o sistema de biometria no país -100% na Arena da Baixada e no setor das organizadas do Internacional e do Grêmio.
- Não resta dúvida que esse sistema de operação realizado no Atlético-PR é um divisor de águas e modelo para outras praças esportivas. Não enxergamos como um gasto, mas sim como investimento, pois conseguimos trazer segurança ao nosso torcedor -, explica o gerente de operações do clube, Fernando Volpato.
“É um momento em que todo o Brasil está interessado em acabar com a violência nos estádios, e é por meio de alternativas viáveis e seguras como essa que podemos dar o primeiro passo. Exportamos equipamentos e tecnologia para mais de 50 países em cinco continentes, e o Atlético-PR, no Brasil, é um case de sucesso. Tenho certeza que esse modelo será levado adiante e a prova disso é o interesse e o empenho de diversas autoridades em procurar novas alternativas de buscar paz nos estádios - completa Tironi Paz Ortiz, presidente da Imply.
