‘Até onde vai a invencibilidade do Vasco? Mata-mata é teste de fogo’

Cruz-Maltino segue sem bobear em clássicos. Mas Flamengo vem crescendo. Outra semifinal terá um Fluminense que, apesar da derrota, vem jogando melhor que o Botafogo

Nenê
Nenê é um termômetro importante: se ele vai bem, o time vai junto (Foto: Carlos Gregório Jr/Vasco)

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O título da Taça Guanabara está em boas mãos. Mãos que mereceram levantar o troféu e que não foram ao rosto para lamentar qualquer derrota no Carioca até aqui. O Vasco, cujo principal objetivo na temporada é voltar à Série A do Brasileiro, não deu mole para os rivais, e o Fluminense foi mais um a ser superado. A parte “preliminar” do Carioca passou e o saldo é 100%. Mas as semifinais estão aí e o clima esquenta.

Os cruz-maltinos fizeram a parte deles, ainda que não tenham dado espetáculo em todas as partidas. Oscilações vieram, mas a queda não se concretizou. Na semifinal contra o Flamengo, não haverá espaço para tropeço. Como ingrediente tranquilizador, além do retrospecto recente de invencibilidade no clássico, a vantagem do empate prevista no regulamento. O time de Jorginho, Riascos e Nenê, no entanto, precisa ficar alerta. Na Taça Guanabara, o Rubro-Negro – que neste domingo passou fácil pelo Bangu – teve domínio durante a maior parte do clássico. Não fossem Guerrero e Martín Silva, a invencibilidade teria virado fumaça.

Além do Vasco, quem também poderá empatar o próximo clássico é o Fluminense. O Tricolor, após passar pela instabilidade por causa da incerteza sobre a permanência de Fred, terminou a Taça Guanabara poupando meio time e com mais uma derrota para o Vasco. Mas vai enfrentar um Botafogo que, apesar de também ter passado um bom tempo no campeonato sem perder, tem jogado mal. O jogo contra o Boavista foi apenas uma mostra do quanto o time ainda precisa evoluir se quiser levantar a taça do Carioca e, além disso, não passar vergonha no Brasileirão.

A emoção do mata-mata está às portas (seja lá em qual estádio for). Ao mesmo tempo, vai-se a zona de conforto que os pontos corridos dão. Resta a cada um dos quatro grandes do Rio – com foco especial no invicto Vasco – mostrar se o tempo em campo até agora foi perdido ou serviu como impulso para briga por títulos na temporada.

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