Arena Independência é liberada para clássico após correção de liminar

Juiz Michel Curi e Silva garantiu que interdição é apenas financeira e não física

Independência
                 Arena Independência, de propriedade do América-MG, foi reinaugurada em 2012 (Foto: Divulgação)

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A Arena Independência está liberada para receber o clássico do próximo domingo entre Atético-MG e Cruzeiro, válido pela sétima rodada do Campeonato Brasileiro. Nesta terça-feira, o juiz Michel Curi e Silva, titular da 1ª Vara da Fazenda Pública Estadual de Belo Horizonte, publicou uma correção da sua decisão liminar que interditava a Arena. Ele manteve a interdição, mas destacou que ela é de forma financeira e não física.

O juiz afirmou que houve um equívoco na interpretação tomada na noite da última segunda. Segundo ele, " deve ser considerado que não foi decretada a interdição física do Estádio Independência, mas sim a denominada interdição financeira, que equivale à consagrada “indisponibilidade de bens” de pessoa física.

O magistrado ainda destacou que uma interdição física poderia causar um prejuízo ainda maior ao Estado de Minas Gerais. Tal interdição aconteceria se o a Arena Independência "risco de desabamento e de perigo aos torcedores ou usuários, o que não é o caso."

O América-MG, proprietário do estádio, segue com a parte financeira bloqueada quando realizar partidas no estádio ou quando receber o repasse que tem direito da BWA, a concessionária que administra o estádio. A correção da publicação também mantém bloqueados os bens de Gustavo Corrêa, hoje deputado estadual pelo DEM e, na época da remodelação da Arena, era Secretário de Estado de Esportes e da Juventude; João Antônio Fleury Teixeira, diretor-geral do DEOP (Departamento de Obras Públicas do Estado de Minas Gerais) durante a abertura da concorrência pública em 2009 e atualmente secretário de fazenda do Distrito Federal; Oizer Myssior, que ocupava o cargo de gerente de projetos do DEOP na ocasião, e Gerson Barros de Carvalho, então diretor-geral do DEOP durante a execução dos contratos de reforma.

O juiz Michel Curi e Silva acatou pedido de abertura de ação civil pública encaminhada pela 17ª Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público do Ministério Público de Minas. Tal ação foi movida por acusação de improbidade administrativa e dano ao tesouro público estadual na abertura de licitação e nas obras de reconstrução do antigo Independência.

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