Promotores não encontram indícios de terrorismo em ataque a ônibus do Borussia Dortmund

Ministério Público acredita que suspeito tenha feito o atentado por questões financeiras

Ônibus do Borussia Dortmund após explosão
Ônibus que levava o time do Dortmund foi atacado no dia 11 de abril (Foto: Carsten Linhoff / dpa / AFP)

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O Ministério Público Federal da Alemanha revelou nesta terça-feira não ter encontrado indícios de que houve atentado terrorista durante o ataque ao ônibus que levaria a delegação do Borussia Dortmund ao Signal Iduna Park, palco do jogo contra o Monaco pelas quartas de final da Liga dos Campeões. O incidente ocorreu no dia 11 de abril.

- As investigações até agora não nos deram nenhuma pista de que houve um fundo terrorista para o ataque - informaram os promotores em um comunicado, divulgado pela "Reuters".

Os promotores acreditam que o suspeito Sergei V. teria praticado o ataque por razões 'puramente financeiras'. No dia do atentado, ele comprou aproximadamente 15 mil opções ou direitos de venda de ações do Borussia Dortmund, cujo prazo de vencimento era até o dia 17 de junho.

O suspeito, que foi preso no dia 21 de abril e tem nacionalidade alemã e russa, pagou com um empréstimo que tinha feito uma semana antes. Segundo o jornal "Bild", a operação teria gerado lucros de até 3,9 milhões de euros (R$ 13,3 milhões).

O ataque ao ônibus do time alemão faria as ações caírem consideravelmente e, assim, Sergei V lucraria com a venda dos títulos ao preço estabelecido quando comprou os direitos de venda.

Por conta do atentado, ele é acusado de tentativa de homicídio, provocar detonação com material explosivo e lesões físicas graves. Por sorte, apenas o zagueiro Marc Bartra ficou ferido no episódio. O espanhol foi levado ao hospital e passou por cirurgia para reparar lesões no punho fraturado.

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