Para desbravar fronteiras! Veja quem é quem no Mundial de Clubes

Do favoritíssimo Real Madrid ao desacreditado Mamelodi Sundows, LANCE! traça um panorama das sete equipes que tentarão conquistar o mundo

Mundial de Clubes tem pontapé inicial nesta quinta-feira, com duelo entre Kashima Antlers e Auckland City
(Foto: Reprodução)

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O primeiro passo da edição de 2016 do Mundial de Clubes será dado nesta quinta-feira, às 8h30 (de Brasília), com o embate entre Kashima Antlers e Auckland City. Porém, o território nipônico ainda abrigará sonhos de proporções mundiais vindos de vários cantos.

O badaladíssimo Real Madrid desembarca no Japão tendo sua força máxima com uma equipe que deu show na Liga dos Campeões. A Copa Libertadores apresenta a volta de um Atlético Nacional (COL) disposto a comprovar a grande fase que o levou também à final da Copa Sul-Americana (título do qual abriu mão para que ficasse com a Chapecoense).

Assim como as equipes que abrirão nesta quinta-feira a competição no Japão, América (MEX), Jeonbuk Hyundai Motors (COR) e Mamelodi Sundows (AFC) chegam ao Japão com fôlego para mostrar que o mundo do futebol não se resume à disputa entre Europa e América do Sul. O LANCE! traça abaixo o mapa do Mundial de Clubes de 2016.

REAL MADRID - Europa

Campeão da Liga dos Campeões 2015-2016, o Real Madrid tende a desembarcar no Japão com sua força máxima. Além da categoria de Cristiano Ronaldo e a habilidade de nomes como Benzema e Modric, a equipe comandada por Zidane viu os retornos de jogadores que estavam com lesões, casos de Casemiro e Toni Kroos. Apenas Bale, vetado até abril de 2017, está fora dos gramados.

Time-base: Navas, Carvajal, Varane, Sergio Ramos e Marcelo; Kovacic, Modric, Casemiro (Isco) e Toni Kroos; Cristiano Ronaldo e Benzema. Técnico: Zinedine Zidane
   

FERNANDO KALLAS - Editor-chefe do Diario AS

"O Real Madrid é o franco favorito ao título mundial de 2016. Além de as equipes europeias passarem a valorizar muito a disputa do Mundial de Clubes,  a chegada com força máxima ao Japão aumenta a superioridade técnica dos merengues sobre os demais adversários.

O Real Madrid, hoje, vai muito além de CR7. É uma equipe com dinamismo, uma defesa sólida e um contra-ataque perigosíssimo. E há outro trunfo que Zidane conseguiu dar à equipe: capacidade de se adaptar a cada adversário. Os merengues são "camaleônicos", e tendem a se superar no torneio.

ATLÉTICO NACIONAL - América do Sul

Credenciado por ser campeão da Copa Libertadores de 2016, o Atlético Nacional manteve boa parte de seu elenco para tentar o sonho do Mundial de Clubes. "Adotados" pelos brasileiros, devido às homenagens que fizeram diante da tragédia envolvendo a delegação da Chapecoense, os Verdolagas depositam suas expectativas em nomes como Franco Armani, Macnelly Torres e no faro de gol de Orlando Berrío e Miguel Borja.

Time-base: Franco Armani; Daniel Bocanegra, Alexis Henríquez, Felipe Aguilar e Farid Díaz; Diego Arias, Alejandro Bernal, Macnelly Torres e Alejandro Guerra; Orlando Berrio e Miguel Borja. Técnico: Reinaldo Rueda

DANIEL CUEVAS - Repórter de El Periodico Deportivo

"Não há dúvidas de que Atlético Nacional chega muito bem no Mundial de Clubes, depois de um ano marcado por êxitos e triunfos. Os jogadores que têm mentalidade ganhadora darão à equipe o espírito de luta que precisam para enfrentar cada rival que vier pela frente.

Todos os jogadores "verdolagas" estão em boas condições para a partida. Franco Armani passa muita segurança e liderança na meta, a defesa conta com laterais completos e o meio é repleto de criatividade, com Macnelly Torres e Alejandro Guerra. Para completar, ter um atacante de nível impressionante como Miguel Borja não é para qualquer um".


KASHIMA ANTLERS (JAP) - País-sede


Representante do país-sede, o Kashima Antlers teve sua ida para o Mundial de Clubes de 2016 marcada por uma boa dose de drama, com direito a oscilações na campanha e final na qual levou o título da J-League ao fazer 2 a 1, de virada, sobre o Urawa Red Diamonds. Em meio à desconfiança, a equipe aposta no faro de gol do "herói" Kanazaki e a experiência de nomes como Ogasawara, Nagaki e na habilidade de Nakamura e do brasileiro Fabrício.

AUCKLAND CITY (NZL) - Oceania

Campeão da Liga dos Campeões da OFC, o Auckland City manteve sua tradição de estar no Mundial de Clubes com certa folga, ao atropelar por 3 a 0 o Wellington (NZL). A responsabilidade de levar a equipe amadora à frente passará pelos pés de Micah Lea’alafa, bola de ouro do torneio e que, curiosamente, também é jogador de futsal nas Ilhas Salomão e cantor gospel. Outra expectativa recai sobre o jovem Clayton Lewis, presente na seleção sub-20 da Nova Zelândia.

AMÉRICA (MEX) - Concacaf

Campeão da Liga dos Campeões da Concacaf 2015-2016, o América (MEX) volta ao Mundial de Clubes com mais um motivo para ter confiança: a equipe se classificou à final da Liga MX (onde enfrentará mais uma vez o Tigres, sobre quem levou a Concacaf). As Águias contam com dois conhecidos dos brasileiros para, no ano de seu centenário, chegar ao menos à semifinal: Rubens Sambueza, que teve passagem pelo Flamengo, e o veterano Peralta, "carrasco" do Brasil na Olimpíada de 2012. Outros nomes de destaque são o goleiro Muñoz, com sua segurança, e Quintero, meia-atacante de muita velocidade. 

JEONBUK HYUNDAI MOTORS (COR) - Ásia

Campeão da Liga dos Campeões da AFC, o Jeonbuk Hyundai Motors chega à edição do Mundial de Clubes de 2016 após levar a melhor sobre o Al Ain. Entre as esperanças da equipe sul-coreana para a competição estão dois brasileiros: o meia-atacante Léo e Edu, boa alternativa para o ataque. Já o setor ofensivo tem como referência de faro de gol o veterano Lee Dong-Gook, de 37 anos. Porém, a equipe terá de superar uma baixa no setor ofensivo: o também brasileiro Ricardo Lopes sofreu uma lesão no joelho esquerdo durante o duelo com o Al Ain e está vetado de cinco a seis meses.

MAMELODI SUNDOWS (AFS) - África

Campeão da Liga dos Campeões da CAF, o Mamelodi Sundows despachou o Zamalek (EGI) e fará um país da África do Sul voltar ao Mundial de Clubes depois de 21 anos. Denominados "Brazilians", os jogadores sul-africanos apostam suas fichas no meia Keagan Dolly, que se destacou nos Jogos Olímpicos. O elenco ainda traz um brasileiro: o zagueiro Ricardo Nascimento, de 21 anos,  revelado nas categorias de base do Palmeiras.

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