Opinião: Um sorriso para a história

Analista do El Observador diz que a garotada do River Plate do Uruguai mostrou a sua cara diante de um adversário muito mais poderoso, a La U, e que a estreia foi inesquecível


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A estreia do River Plate uruguaio na Libertadores, nesta terça-feira, não poderia ser melhor. Mesmo lembrando que há o jogo em Santiago, a vitória com autoridade sobre a Universidad de Chile, que tem plantel melhor, mais história e muito mais obrigação de sucesso na Libertadores deixou uma grata imagem. 

O River Plate não teve medo. Entrou no 4-3-3 e fez a La U se defender, sentindo que o empate já seria um grande resultado.  Esse estilo fechando obrigou o River a tornar-se ainda mais ofensivo e nem mesmo quando Leguizamón entrou ainda no primeiro tempo no lugar do lesionado Flores, fazendo o esquema passar a ser 4-3-1-2, modificou a qualidade tática. 

No segundo tempo os times adiantaram mais as suas linhas e a Universidad de Chile teve a chance de abrir o placar. Mas  Michael Santos, homem-gol por excelência do River Plate há dois anos, transformou um pênalti em gol e isso inclinou a balança a favor dos uruguaios.

Com a vantagem, o treinador Carrasco teve tempo para fazer seu show e tirou Leguizamón, aquele mesmo que entrara  meia hora antes.  Foi estranho, já que o veterano começava a conhecer a manha de uma equipe que, com a vantagem, necessitava de alguém que segurasse o jogo. Mas deu certo. A La U perdeu a calma e deixou espaços que a juventude aproveitou à perfeição. Os garotos do River Plate mostraram a sua cara para o futebol.

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