‘Há mudanças mais urgentes na Libertadores que a final única’

Luiz Augusto Veloso, colunista do LANCE!, analisa a possibilidade da competição sul-americana ter apenas um jogo para decidir o título

River Plate - Libertadores 2015
River Plate é o atual campeão da Libertadores (Foto: AFP/JUAN MABROMATA)

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A questão fundamental para esta solução é comercial e do potencial interesse de torcedores da cidade que hospedar uma final disputada por clubes de outros países. Será que, por exemplo, uma final entre LDU e Rosário Central atrairá público em Montevidéu ou Rio de Janeiro. Na Europa, independente de onde é a final, 2/3 do público são de torcedores dos clubes envolvidos. O deslocamento é muito mais fácil naquele continente seja pelas distâncias, seja pelo poder aquisitivo médio dos torcedores.

Há mudanças mais urgentes e muito mais factíveis do que esta que podem ser implementadas imediatamente: rigorosa exigência na melhoria da qualidade dos gramados, a elevação do nível de segurança nos estádios (inclusive do ponto dos atletas), a melhor distribuição das receitas geradas pela competição entre seus participantes, punições regulamentares mais rigorosas para clubes mandantes que não cumpram estritamente itens do regulamento da competição, a ampliação do período de disputa da competição.


De qualquer forma estas ou outras mudanças na forma de organização e de disputa da Libertadores deveria contemplar a participação da a Liga de Clubes de futebol do continente. Além disto ela deveria organizar um grupo de trabalho profissional para explorar comercialmente todas as propriedades comerciais e de marketing da competição.

*Luiz Augusto Veloso é colunista do LANCE!

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