Morre torcedor agredido por dois jogadores no México

Após levar surra do uruguaio Gorosito e do mexicano Molina, do Necaxa, em agosto, Luis Mariscal não se recupera de ferimentos. Atletas podem pegar até 40 anos de cadeia


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O atacante uruguaio Luis Gorocito e o zagueiro mexicano Alejandro Molina, que atuavam no Necaxa e estão presos na cidade de Aguascalientes, por darem uma surra em um jovem na saida de um bar no dia 17 de agosto, ficou ainda mais complicada. A vítima, Luis Rodolfo Mariscal, morreu nesta terça-feira em consequência das feridas.
Agora, os jogadores serão julgados por homicidio e poderão pegar até 40 anos.
- A acusação era de um delito por lesão dolosa, com pena de até 13 anos de prisão. Agora, a dupla pode ser acusado por homicídio em uma briga, que dá dez anos, ou por homicídio doloso, que pode variar entre 15 e 40 anos - disse o presidente do Supremo Tribunal de Justiça do México, Juan Manuel Ponce Sánchez.
O problema para os jogadores começou quando o uruguaio e Molina xingaram a prima do jovem na saída do bar, em agosto. Mariscal foi defendê-la e os jogadores se descontrolaram, ao dar uma surra e chutar a cabeça da vítima, que já se encontrava caída no chão.
As imagens da agressão foram captadas por uma câmera de segurança.

Os médicos disseram que, caso vivesse, Mariscal teria sequelas pelo resto da vida e por este motivo o Necaxa, ainda em agosto, tratou de suspender Gorocito e Molina. Dias depois, o clube tentou o relaxamento da prisão, mas não obteve sucesso.

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