Ligas europeias protestam contra reformas da Champions

Associação classifica como 'desigual' mudança que garante vagas diretas a Espanha, Inglaterra, Alemanha e Itália na fase de grupos da Liga dos Campeões da Europa

Zidane como técnico (Real Madrid) ganhou a última Champions League
Maior vencedor da Champions, Real Madrid apoia a criação de uma Superliga (Foto: AFP/GERARD JULIEN)

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A associação formada pelas ligas europeias, Essendon District Football League (EDFL), criticou as reformas da Liga dos Campeões da Europa e decidiram enfrentar a Uefa. Nesta sexta-feira, em Zurique, 25 entidades responsáveis por torneios nacionais no Velho Continente apresentaram uma queixa formal em relação às mudanças para a Champions League.

A principal mudança está no número de clubes que entram direto na fase de grupos. Os quatro melhores países do ranking da Uefa não terão mais times no play-off final. A partir de 2018 e, pelo menos, até 2021, Inglaterra, Espanha, Alemanha e Itália terão todos os representantes distribuídos nas chaves, sem o risco de uma eliminação precoce.

As ligas acreditam que a Uefa está tornando a Champions "mais fechada" e "desigual".

- A decisão terá um impacto negativo nos campeonatos domésticos e incrementará um abismo esportivo e econômico entre os maiores clubes da Europa e o resto - afirma uma nota publicada pelo EDFL.

Insatisfeitos com a medida da Uefa, os clubes estudam organizar uma "Superliga Europeia" por conta própria. Real Madrid, Juventus, Paris Saint-Germain e Manchester United são os mais entusiasmados, de acordo com a imprensa continental.

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