Ex-lateral do São Paulo fala de atentados na Turquia, mas diz: ‘O Brasil consegue ser pior’

Cicinho, ídolo da torcida do Tricolor Paulista, vive em Istambul, que sofreu com ataque terrorista na última terça-feira; dez pessoas morreram em frente à Mesquita Azul

Cicinho - Sao Paulo
Lateral-direito brasileiro está na Turquia há três anos e tem contrato até junho com o Sivasspor (Foto: Divulgação)

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Na última terça-feira, um ataque suicida em frente à Mesquita Azul, um dos principais pontos turísticos da Turquia, matou dez pessoas em Istambul. Mas o ato terrorista não impressiona tanto o brasileiro Cicinho, que vive na mesma cidade enquanto defende o Sivasspor desde 2013.

– Assustar é claro que assusta um pouco, mas a gente acaba vendo as notícias do Brasil e sabe que também está difícil de viver lá. Um atentado assusta, mas estamos sujeitos a isso em qualquer lugar na Europa. Ou com a violência no Brasil, onde as pessoas estão matando a troco de nada – lamentou o lateral-direito, que defendeu o São Paulo em 2004, 2005 e 2010.

Para Cicinho, a diferença entre a vida na Turquia e no Brasil é que no país europeu problemas com a violência acabam sendo solucionados e os culpados são punidos. O jogador de 35 anos mora com a esposa e a filha de um ano em Istambul e assegura que se sente muito mais tranquilo do que nos tempos em que vivia na capital paulista

– No Brasil não tem punição, não tem nada. Acho que o Brasil consegue ser pior, aqui vivo muito mais seguro. Mas meu sonho de voltar não muda. Vamos torcer para Deus me abençoar com isso – declarou.

Das dez vítimas do atentado na Turquia, nove eram alemães. Mais 15 pessoas ficaram feridos, também com nove turistas que haviam viajado da Alemanha. Há registros ainda de peruanos e noruegueses afetados pelo ataque.

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