BÉLGICA
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ITÁLIA

Em amistoso que relembra tragédia de Heysel, Bélgica dobra a Itália

No jogo realizado no estádio de Bruxelas em que 39 italianos morreram na final da Liga dos Campeões-85, Azzurra (que aposentou camisa 39) sai na frente, mas leva virada, 3 a 1  

Belgica x Italia (foto:AFP)
Vertonghen  é festejado pelo tatuado Nainggolan após empatar o jogo para a Bélgica  (foto:AFP)

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Terminou com vitória por 3 a 1 da Bélgica sobre a Itália o amistoso realizado na tarde desta sexta-feira no Estádio Rei Bauduíno, em Bruxelas. A partida foi marcada pela homenagem aos 30 anos da tragédia de Heysel, que era o antigo nome do estádio, marcado pela 39 italianos foram mortos na final da Liga dos Campeões de 1985 (Liverpool 0x1 Juventus).

As homenagens foram muitas. Após entrarem em campo usando pela primeira vez os uniformes que vestirão na Euro-2016 e se perfilarem para os hinos nacionais, os jogadores posaram atrás de uma faixa que dizia que a data de 29.5.1985 jamais seria esquecida. Além disso, a Itália oficializou a aposentadoria da camisa número 39. Para completar, aos 39 minutos do primeiro tempo o jogo parou por um minuto. Enquanto o placar mostrava o nome de todos os mortos, torcedores e jogadores iniciaram uma grande salva de palmas que tornou o instante ainda mais emocionante.

Em campo, as equipes se apresentaram bem desfalcadas. A Bélgica não tinha o goleiro Courtois, o zagueiro Kompany, o meia Fellaini e o atacante Mertens, machucados, além de Janujaz, que pediu para não ser convocado. A Itália estava sem Giovinco, De Rossi e Quagliarella.

A Itália começou muito mais perigosa e, logo aos dois minutos, abriu o placar na melhor jogada da primeira etapa. O meia esquerda Candreva, jogador da Lazio, começou virando a bola para o meia direita Florenzi fazer bela jogada e cruzar. Pellè bateu de primeira e o goleiro Mignolet conseguiu defender parcialmente. Na sobra, Candreva concluiu e fez 1 a 0.

Aos dez, Candreva voltou a aparecer bem, engolindo a marcação do nervoso lateral Cavanda (titular pela primeira vez com a camisa belga) e chutando para grande defesa de Mignolet. Só que no primeiro ataque belga, a seleção da casa empatou. Após escanteio cobrado por De Bruyne, Vertonghen apareceu livre para cabecear sem chance de defesa para Buffon.

O gol fez a Bélgica voltar para o jogo e, valendo da sua qualidade técnica, ter maior posse de bola do que a Azzurra, que ainda conseguia assustar com os avanços de Florenzi e Canvedra. Porém, os ataques não se mostravam eficazes. Hazard e Lukaku pouco produziram para os belgas e do lado italiano Pellé e o brasileiro naturalizado Eder não estava inspirados.

No segundo tempo,  o jogo ganhou em emoção e a Itália melhorou com a entrada de Soriano, que teve em Eder um bom parceiro. Aos 15, o reserva deu bela assistência para Eder entrar livre cabecear no travessão e, no rebote, finalizar para fora. Era um gol certo.

Como era preciso dar um novo ânimo para o seu ataque, o treinador belga Marc Wilmots tirou Lukaku e entrou com Batshuayi,  artilheiro do Olympique de Marselha e que se mostrou bem mais perigoso do que o companheiro.  Aos 26 minutos, em lance que teve como ponto chave um erro de Bonucci,  Batshuayi, chutou, Buffon fez defesa parcial e a sobra ficou para De Bruyne tocar sem jeito, encobrindo o goleiro italiano. Aos 37,  foi dele o terceiro gol. Carrasco fez uma jogada espetacular driblando vários marcadores e tocou sob medida para  Batshuayi bater rasteiro à direita de Buffon.

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