Controverso, Gorka Villar deixa de ser diretor geral da Conmebol

Espanhol era homem de confiança das gestões anteriores, que acabaram ruindo por denúncias de corrupção e recebimento de suborno

Gorka Villar falou, mas não deu explicações (Foto: Igor Siqueira)
Gorka Villar falou, mas não deu explicações (Foto: Igor Siqueira)

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Chegou ao fim a passagem do espanhol Gorka Villar como diretor geral da Conmebol. Homem de confiança do ex-presidente Juan Ángel Napout, Gorka, que é filho do atual presidente da Uefa, Ángel Maria Villar, estava na função desde dezembro de 2014.

Em comunicado divulgado no site, a Conmebol alegou que a saída foi "de comum acordo".

Gorka era figura controversa entre clubes, especialmente uruguaios, e dirigentes da nova gestão da Conmebol, que assumiu em janeiro, com a eleição de Alejandro Domínguez.

O ato de destaque mais recente de Gorka Villar foi ter assinado a anistia aos clubes punidos pelo Tribunal Disciplinar da Conmebol. O Boca Juniors foi o maior beneficiado.

A imprensa paraguaia chegou a noticiar que Gorka Villar entrou na sede da Conmebol durante uma madrugada com o intuito de se livrar de documentos que incriminariam ainda mais dirigentes da entidade denunciados por causa de um megaesquema de recebimento de suborno.

Antes de ser diretor geral, Gorka Villar foi diretor jurídico entre 2011 e 2014.

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