Di Canio envia carta a judeus e tenta se desfazer da imagem de fascista

Ídolo da Lazio foi demitido recentemente de uma emissora por conta de tatuagem que fazia uma alusão a Benito Mussolini, líder do regime totalitário dos anos 30

Paolo Di Canio
Andrew Yates / AFP

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Apesar de tatuar uma imagem fascista e fazer gestos relativos ao regime totalitário dos anos 20/30, o ex-jogador e técnico Paolo Di Canio garantiu não ser simpático a ideias racistas e antissemitas, através de um comunicado dirigido a um grupo judaico na Itália. Ele ainda classificou o regime fascista como “uma vergonha” para a história do país.

Aos 48 anos e desempregado desde 2013, quando deixou o Sunderland, Di Canio se comprometeu a participar de projetos inclusivos e solidários ao lado de jovens. Tudo para se desfazer da imagem de fascista.

Recentemente, Di Canio foi demitido do canal "Sky Sports" por conta de uma tatuagem fascista. O ídolo da Lazio havia estreado o programa "Di Canio Premier Show". Na ocasião, ele deixou aparecer uma tatuagem com a palavra "DUX", em alusão a Benito Mussolini, líder do regime ultraconservador do período entreguerras.

Acompanhada por uma águia imperial e uma espada, a palavra "DUX" tem ligação com a sentença "o duce é a minha luz". "Duce", em italiano, significa líder, adjetivo utilizado pelos simpatizantes do líder fascista.

Di Canio já protagonizou outras polêmicas ao longo da carreira. Quando jogava pela Lazio, costuma se dirigir ao grupo radical de torcedores com a saudação fascista, que acabou resultando em uma pena e uma multa.

Di Canio, de 48 anos, está sem clube desde 2013, quando deixou o Sunderland. Como jogador, além da Lazio, acumula passagens por Juventus, Napoli, Milan, Celtic e West Ham.



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