‘D’Ale merece um parágrafo à parte. Ele fez o que quis. E fez o River jogar’

Para repórter do "Diário Olé", River Plate fez, nesta quarta-feira, sua melhor partida na Libertadores, e elogia atuação de gala do camisa 10 ex-Internacional

D'Alessandro - River Plate (Atual)
D'Alessandro comemora primeiro gol dele com a camisa do River desde sua volta (Foto: AFP/JUAN MABROMATA)

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O micro-ondas na cozinha, o inodoro no banheiro. A televisão na sala de estar. Em épocas de reformas, de reconstrução, às vezes é melhor apelar para um desenho clássico. Depois, vemos se dá para inovar. O importante é que cada elemento funcione corretamente. O luxo pode esperar o momento de uma loucura arquitetônica. E isso é algo que Marcelo Gallardo entendeu contra o The Strongest.

Além das seis partidas sem vitórias, o mundo millonario estava preocupado com o andamento das coisas. A ideia não aparecia, o jogo tampouco. "Velocidade de um cruzeiro", definiu Gallardo para descrever a falta de ritmo e mudança do elenco. Algo andava mal. Era preciso um choque, e o treinador sabia muito bem. Muñeco aproveitou a ausência de Ponzio e tirou a dupla de "5" do time, apelando a um esquema tradicional que fez o atual campeão da Copa Libertadores recuperar a memória.

Alguns podem afirmar, "Viu contra quem o River estava jogando?". Não vem ao caso. Enfrentava o The Strongest, líder do grupo e time que havia batido o São Paulo fora de casa. E ainda era um dos adversários que aumentaram a série negativa do Millonario, como Colón, Patronato e Banfield.


River tinha como adversário o próprio River. E o venceu com um 4-3-1-2 bem clássico, com Domingo como único volante de contenção, Mayada aproveitando a oportunidade pela direita ao lado de Mercado e Nacho Fernandéz cerebral na esquerda, com Vangioni passando a todo momento. Todos ajudados por um sócio de luxo: Andrés D'Alessandro.

Cabezón merece um parágrafo à parte. Porque fez o que quis. E fez o River jogar. Esteve nos locais corretos. Livre, como um 10 e movendo-se sem tanta responsabilidade na hora de voltar pelo lado direito. Isso era tarefa de outros. Serviu. Foi amo e senhor deste time de Gallardo que recupera a essência, depois de tantas ocasiões negativas. Assim, River pode voltar a acreditar. D'Ale, River!.

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