Advogado afirma que não houve omissão em declaração de CR7

António Lobo Xavier ainda questionou os critérios utilizados pela administração fiscal espanhola

Cristiano Ronaldo prometeu entrar na justiça contra revista alemã
Cristiano Ronaldo foi acusado de fraude fiscal (Foto: Christof Stache / AFP)

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Um dos advogados do atacante português Cristiano Ronaldo, António Lobo Xavier, afirmou nesta terça-feira que o jogador do Real Madrid acha uma "injustiça" as suspeitas da Seção de Delitos Econômicos de Madrid. O português foi acusado de fraude fiscal de 14,7 milhões de euros (aproximadamente R$ 54 milhões).

- Não houve omissão de declaração, houve uma declaração segundo um critério que, aparentemente, não é o critério que a administração fiscal espanhola gosta, mas não tem base em uma lei ou em normas que possa se dizer que o jogador violou - disse em entrevista à emissora "SIC Notícias".

A denúncia aponta quatro infrações fiscais, cometidas entre 2011 e 2014. CR7 teria usado uma estrutura societária criada em 2010 para ocultar rendimentos referentes aos direitos de imagem que recebeu no Real Madrid. António Lobo Xavier garantiu que o português já usava esse sistema de tributação dos direitos de imagem enquanto jogava pelo Manchester United, algo que é "prática muito comum" em terrtório britânico.

De acordo com o advogado, nos anos citados, CR7 não foi interrogado pelo fisco espanhol em nenhum momento. Além disso, disse que, se ele tivesse seguido o critério adotado pela promotoria e pago ano a ano, teria sido cobrado em menos do que pagou em 2014. Ele ainda fez questão de acrescentar que o caso não tem nenhuma relação com o que aconteceu com Lionel Messi, por exemplo.

- É completamente diferente, porque não declararam nada. Ronaldo, antes de ser investigado espontaneamente, declarou o que achava que deveria declarar - disse.

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