Sistema defensivo funciona e linha de trás deve ser a mesma contra o Inter

No Fla-Flu, Tricolor mostrou maior compactação entre as linhas e defesa esteve mais segura. Jonathan e Gum vão bem e devem permanecer como titular na Primeira Liga

Flamengo x Fluminense
Gum e Henrique jogaram juntos pela segunda vez na temporada (Foto: Ari Ferreira/Lancepress!)

Escrito por

Um dos maiores desafios de Levir Culpi em sua chegada ao Fluminense era equilibrar os setores. O ataque funcionava, sendo um dos mais efetivos do Carioca. Contudo, a defesa falhava constantemente, não demonstrava solidez e era alvo de críticas. Nesses três primeiros jogos, o técnico parece estar lidando bem com a questão.

No Fla-Flu do último domingo, foi possível observar um sistema defensivo mais compacto. Para isso, o co- mandante promoveu mudanças no setor: Jonathan assumiu a lateral direita e se saiu bem, assim como Wellington Silva – mesmo improvisado – na esquerda. Gum e Henrique jogaram juntos pela segunda vez na temporada e seguraram o trio composto por Sheik, Guerrero e Cirino.

– Estávamos em um clássico e passamos pouco aperto no sistema defensivo. Os dois times controlaram bem o jogo. Mas nem considero erro de arbitragem. Os dois times se protegeram muito e ninguém conseguiu encaixar o ataque – disse o técnico na coletiva pós-jogo.

Desde a derrota contra o Botafogo, em Cariacica, que culminou na demissão de Eduardo Baptista, os números da defesa tricolor impressionam. Nos cinco jogos desde então, contando dois clássicos, a meta de- fendida por Cavalieri só foi vazada duas vezes. O goleiro elogiou a compactação e falou que o time ainda pretende evoluir mais:

– O time já mostrou mais compactação, e a postura como a equipe se portou é muito importante. Temos que tirar esse jogo como exemplo e, a partir daí, evoluir. Nosso objetivo é ter uma maior organização para conseguirmos as vitórias – comentou o camisa 12 do Fluminense.

Titular desde que marcou o dramático gol de empate do Fluminense contra o Botafogo, em Volta Redonda, o zagueiro Gum foi outro que destacou o "efeito Levir Culpi" e projetou um time mais forte no futuro:

– Estamos tentando colocar em prática o mais rápido possível o trabalho do Levir. No clássico não conseguimos a vitória, mas jogamos para isso. Tenho certeza de que vamos melhorar na competição, chegar fortes nas fases finais e brigar pelo título – comentou o jogador.

Na frente, ocorre o contrário

Se a defesa demonstra estar mais compacta, o ataque, em contrapartida, precisa se fazer mais presente nos grandes jogos. Somente dois gols em clássicos, sendo um marcado por zagueiro. Com o retorno e melhor condicionamento de Fred, a tendência é que o problema seja resolvido.

News do Lance!

Receba boletins diários no seu e-mail para ficar por dentro do que rola no mundo dos esportes e no seu time do coração!

backgroundNewsletter