Renato Chaves entra na briga por um lugar na defesa do Fluminense

A concorrência na zaga do Tricolor é forte: Gum e Henrique não dão brechas e somam números expressivos nas competições nacionais nesta temporada

Renato Chaves
Renato Chaves em treino realizado na sede das Laranjeiras (Foto: Reprodução - Fluminense)

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São sete meses de Renato Chaves nas Laranjeiras. Destaque da Ponte Preta no último Campeonato Brasileiro, o zagueiro ainda não conseguiu ter uma sequência de jogos pelo Fluminense, mas aos poucos está mostrando seu valor. Diante do Ypiranga-RS, na quarta-feira, substituiu o capitão Gum pela segunda vez em julho e mais uma vez ajudou o Tricolor a não ser vazado – a outra vez foi no empate sem gols com o Vitória no Barradão, pelo Campeonato Brasileiro. Agora, o camisa 31 quer mais.

– Eu vou trabalhando mesmo não tendo as oportunidades. Treino no dia a dia para que, quando for acionado, eu esteja bem, em boas condições de jogo – declarou Renato Chaves ontem, na chegada do Flu ao Rio de Janeiro após a classificação para as oitavas de final da Copa do Brasil.

As chances realmente têm sido raras para Renato Chaves sob o comando de Levir Culpi. O zagueiro atuou em um jogo do Brasileiro e outro na Copa do Brasil, apenas. No entanto, a “culpa” não é do treinador. Os titulares Henrique e Gum não estão dando brechas para que outro atleta tenha oportunidade na zaga.

Cercado por expectativa e por um alto investimento, Henrique, ex-Napoli (ITA) e Palmeiras, também chegou ao Flu em janeiro com status de titular. Apesar de não ser unanimidade entre os torcedores, o camisa 33 se banca nos números: atuou em todos jogos do Brasileirão e da Copa do Brasil até o momento. Somando estes 21 jogos, Henrique só tomou dois cartões amarelos e fez 28 desarmes.

Capitão e ídolo da torcida, Gum também não costuma sair do time. Contra o Ypiranga foi poupado pelo desgaste físico e só não enfrentou o Vitória por um problema particular. Nas competições nacionais fez 19 partidas, com só dois cartões amarelos, 24 desarmes e 18 faltas.

Chaves admite que falta ritmo, mas se coloca a serviço de Levir Culpi sempre que for necessário.

– É difícil, falta sequência de jogo. Mas quando a chance surge, é preciso superar isso e tentar jogar da melhor maneira possível – avaliou Chaves, que deve voltar a ser opção no banco de reservas no domingo, contra a Ponte Preta pela 17 rodada do Brasileirão.

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