Relembre a carreira de Alexandre Torres: de jogador a gerente de futebol e a ligação com o ‘Capita’
Ex-zagueiro de Fluminense e Vasco tornou-se empresário de jogadores, mas não gostou da profissão e se desfez da função. Mudou de atividade, mas sempre ligado ao futebol
Apresentado como o novo gerente de futebol do Fluminense, Alexandre Torres acumula vasta experiência em diversos setores e chega ao clube para compor a equipe que visa profissionalizar a gestão do departamento.
O ditado popular "Filho de peixe, peixinho é" não poderia se encaixar melhor. Afinal, Alexandre é o filho primogênito do falecido Carlos Alberto Torres, o capitão do tri da Seleção Brasileira, na Copa de 1970.
Nascido no Rio de Janeiro em 1966, o ex-zagueiro era técnico e bom defensor. Defendeu apenas três clubes na carreira: Fluminense, onde começou aos 13 anos, Vasco e Nagoya Grampus, do Japão. Aposentou-se dos gramados em 2002.
Em seis oportunidades chegou a ser convocado para a Seleção de Parreira antes da Copa dos Estados Unidos, mas acabou cortado quatro vezes por contusão.
Chegou ao seu auge na carreira defendendo a camisa do Vasco, onde faturou seus principais títulos. Lá, sagrou-se tricampeão carioca (92/93/94), além das conquistas da Copa João Havelange e Mercosul, ambos em 2000.
Alexandre Torres se preparou para virar empresário de jogador, mas não gostou da profissão e se desfez da função. Prestou concurso para agente Fifa promovido pela CBF (Confederação Brasileira de Futebol) e já realizou trabalho informal de assessorar e indicar alguns jogadores para as equipes. Além de jogador, foi auxiliar, técnico, dirigente, empresário e já trabalhou na CBF.
Assim como o pai Carlos Alberto Torres, Alexandre Torres fez carreira no futebol. Os dois atuaram fora do país durante alguns anos, um nos Estados Unidos e o outro no Japão, mas a distância jamais diminuiu o carinho e o respeito. O ex-zagueiro de Vasco e Fluminense sempre manifestou abertamente a admiração e o carinho do pai, e o classificou como um "visionário" no futebol mundial por ser um dos primeiros jogadores de defesa a atacar. Além, é claro, do legado que ele deixou para o esporte.