Pedro Abad: ‘Espero apresentar nos próximos dias um patrocínio master’

Presidente diz que Fluminense tem negociações avançadas com uma marca. Sem patrocinador master desde março de 2016, clube vive difícil situação financeira

Pedro Abad
Pedro Abad mostrou confiança em anunciar novidades nos próximos dias (Foto: Nelson Perez/Fluminense F.C.)

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Depois da vitória sobre o São Paulo por 3 a 1, que aliviou a situação do Tricolor na luta contra o rebaixamento, Pedro Abad deu outra boa notícia à torcida: o clube está com negociações avançadas com um possível patrocinador master. De acordo com o presidente, o desejo é de anunciar novidades em breve.

- Espero apresentar nos próximos dias um patrocinador master. Há outras propriedades sendo negociadas e teremos novidades em breve. Falta o ok de quem deseja associar-se. Negociamos as condições comercias, agora faltam as condições contratuais - explicou o presidente Pedro Abad ainda no Maracanã.

O clube está sem patrocinador master desde março de 2016, quando a Vitor44 rescindiu seu contrato com o Fluminense. De lá para cá, o Tricolor teve acordos pontuais com a Caixa, mas as negociações não avançaram. A diretoria deseja chegar a um acordo e estampar uma marca na camisa até o fim desta temporada, com a parceria podendo ser renovada para os próximos anos.

De acordo com o presidente Abad, a camisa do Fluminense não perdeu valor no mercado por conta do período sem patrocínio ou pela momento do time.

- A camisa do Fluminense é valorizada. Por mais que o clube estivesse em momento não favorável, nosso departamento comercial trabalha. Mostramos que a nossa marca é valorizada. Nosso clube joga limpo, se alia a iniciativas positivas. Se associar ao Fluminense é valioso - analisou o mandatário tricolor.

Confira outras respostas do presidente Pedro Abad:

1. Como avalia esse bom momento do time e a reta final da temporada?

Foi importante (as duas vitórias seguidas), o time estava precisando. Voltamos para a primeira página da tabela. Vamos olhar para cima, dá para respirar melhor e enxergar outros horizontes. Temos 27 pontos em disputa. Podemos chegar a 65, então tudo pode acontecer. Se o time continuar com esse volume, podemos pegar uma vaga na Libertadores. Ainda temos a Sul-Americana. Mesmo sem ganhar do Flamengo (em 2017), podemos nos classificar.

2. Como está a procura por um novo vice-presidente de futebol?

O (departamento de) futebol tem um comitê, que, após a saída do Fernando (Veiga, exonerado do cargo há duas semanas), continua quatro pessoas. Seguimos tomando as decisões em conjunto. Tentamos o Parreira, não foi possível por questões pessoais dele. Estamos atrás de outro nome, com perfil dele. Em breve teremos novidades.

3. O Fluminense vem sofrendo seguidos prejuízos ao atuar no Maracanã. Mesmo assim, optou por baixar os preços nos jogos contra Avaí e São Paulo. O que levou a essa decisão?

O gestor é obrigado a pesar valores o tempo todo. Tem momentos que precisamos pensar no dinheiro, em outros no retorno técnico. Pensamos em privilegiar o torcedor a despeito de resultado negativo (financeiro) no estádio. Conseguimos sete pontos em três jogos, que nos deu uma tranquilidade.

4. Foram cerca de 20 mil torcedores de média contra Avaí e São Paulo. Esperava um comparecimento maior dos tricolores para essas rodadas decisivas?

Prefiro não falar de quem não veio. Falo de quem veio e fez uma festa bonita. Reunimos todas torcidas organizadas atrás do gol. Os cantos foram unidos e altos, o que deu uma carga extra aos jogadores. O resultado está no campo.

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