Marlon analisa disputa com Ayrton Lucas e cita importância de Autuori

Lateral ganhou mais uma chance como titular depois da lesão do companheiro, que só deve voltar depois da Copa do Mundo

Coletiva Marlon - Fluminense
Marlon, durante entrevista coletiva (Foto: LUCAS MERÇON / FLUMINENSE F.C.)

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Com a lesão muscular de Ayrton Lucas na coxa direita, Marlon voltou a ganhar uma oportunidade na equipe titular do Fluminense e até agora teve boas atuações. O lateral-esquerdo tem 11 jogos na temporada e foi titular em oito deles, principalmente entre meados de fevereiro e início de março.

- No começo da temporada eu voltei um pouco abaixo. O Abel veio falar comigo quando foi dar uma oportunidade para o Ayrton e eu comentei que achava que seria injusto se isso não acontecesse. Ele foi muito bem, temos que ressaltar o que tem feito, e é um dos destaques do futebol brasileiro. Aproveitei o tempo para rever muitas coisas, conceitos. Tive que respeitar esse momento dele. Essa ascensão foi importante, pois saí da "zona de conforto". Somos amigos e espero que ele volte logo - comentou Marlon, em entrevista coletiva.

A briga entre Ayrton Lucas e Marlon começou ainda durante a pré-temporada, na Florida Cup. Inicialmente, o camisa 12 seria o titular - começou o Campeonato Carioca, no clássico com o Botafogo, com tal status -, mas Ayrton Lucas demonstrou melhor desempenho e acabou passando à frente na preferência do treinador.

- Sempre faço questão de ressaltar que o Ayrton Lucas faz uma temporada brilhante, foi o destaque do Carioca. Vinha jogando muito bem, para o Fluminense é uma lástima a lesão dele. Mas eu sempre vinha trabalhando e estava apto a jogar. Sei que tenho o compromisso de manter o nível de atuação dele, estou preparado, tenho confiança do elenco para manter esse bom momento e ajudar ao máximo o Fluminense - analisou. 

A crise política do Fluminense está perto de ganhar mais um capítulo e com consequências no departamento de futebol. Paulo Autuori, diretor de futebol do Tricolor, pode anunciar a saída do clube a qualquer momento. A situação vinha sendo ventilada desde a despedida de Marcus Vinicius Freire, que era CEO do clube e deixou as Laranjeiras. Marlon lamentou uma provável saída do dirigente. 

- O Paulo é uma pessoa de suma importância. O Flu está nessa posição de agora porque não foca nos problemas extra-campo, tem pessoas como ele e o Abel que se encarregam de resolver isso. Se ele vai ou fica, não sei dizer. Ele é de vital importância hoje. Quando você tem um profissional assim, é essencial para comandar o elenco e fazer boas temporadas - comentou.

Veja outros trechos da coletiva:

MOMENTO DO FLU


No começo da competição, o Fluminense foi colocado como uma das equipes que sofreria. Um dos aspectos para a gente estar bem nesse momento é essa mescla dos jovens com experientes, um coletivo muito forte e pessoas com rodagem do lado de fora para conduzir esses jogadores. Acredito que estamos demonstrando que temos condições de trabalhar forte e conquistar os objetivos.

CHAPECOENSE

Desde o térimino da partida do fim de semana já começou esse assunto do tabu contra a Chapecoense. A gente vem fazendo um bom trabalho. Não podemos ficar pensando em quebrar esse tabu, mas sim em vencer esse jogo no Brasileiro e subir na tabela. Temos que manter o foco.

Desde o Criciúma estou acostumado a enfrentar a Chapecoense. Apesar da derrota para o Inter, eles vêm em uma crescente muito boa, eliminaram o Atlético-MG, venceram o Flamengo. Não podemos nunca desrespeitar a equipe. Tenho amigos e conheço como é o trabalho lá. Eles têm um contra-ataque muito bom, um centro-avante bom e a qualidade do Arthur Caike. Precisamos pensar em uma estratégia boa para derrotá-los. Jogar com calma e inteligência, esquecendo o tabu. Fora de casa eles se defendem muito bem e tem um contra-ataque muito bom pelos lados. Precisamos ser cautelosos.

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