Lucas, Sornoza, Wellington Silva… Confira o boletim médico tricolor

Douglas Santos, coordenador do departamento médico do Fluminense, concedeu coletiva nesta terça-feira, no CT Pedro Antonio, e atualizou informações sobre os jogadores do clube

Wellington Silva
WS11 é dúvida para o jogo de domingo, contra o Vasco, em São Januário (Foto: Lucas Merçon/Fluminense F.C.)

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A semana de preparação do Fluminense para o clássico contra o Vasco, no sábado às 16h, promete ser de muito trabalho para o departamento médico tricolor Começou com a cirurgia de Sornoza na segunda-feira. Douglas Santos, que operou o equatoriano e é coordenador do DM do clube das Laranjeiras, concedeu entrevista coletiva nesta terça-feira para atualizar as informações.

A cirurgia em Junior Sornoza, que sofreu uma fratura na fíbula na perna esquerda, foi um sucesso. O meia ficará com a perna imobilizada de 3 a 4 semanas. Em dois meses deve se dar o retorno do jogador aos treinos, enquanto a volta aos jogos deve acontecer apenas após três meses. 

Lucas sofreu uma torção no tornozelo direito e está em tratamento desde de segunda-feira. Douglas Santos tratou com otimismo a utilização do lateral-direito contra o Vasco, no sábado. Douglas e Orejuela também estão 100%.

Quanto ao atacante Wellington Silva, o médico pediu cautela. O jogador está se recuperando de dores no púbis e já teve uma melhora. Nesta terça, WS11 já fez um trabalho de fortalecimento no local e, dependendo da evolução, poderá estar à disposição de Abel Braga para a partida em São Januário, às 16h.

Confira a entrevista do doutor Douglas Santos nesta terça-feira:


SORNOZA:

1- LESÃO

Sornoza sofreu um trauma no membro inferior esquerdo e fraturou a fíbula. Fo uma fratura desviada, quando o osso sai do lugar e é necessário uma cirurgia. Colocou-se o osso onde precisa estar com parafuso para que consolide na posição certa. Ocorreu tudo bem. Ficou fixado e a tendência é que evolua. bem.

2- RECUPERAÇÃO
O início é de 3 a 4 semanas fica imobilizado, sem poder pisar. Depois nos começamos a fazer o arco de movimento, mas sem carga. Sem forçar. A medida que for evoluindo começa-se a colocar carga e vamos progredir até o movimento normal. Temos que esperar consolidar para voltar as atividades, o retorno pode ser de 4 a 6 semanas. Em três meses ele deve estar jogando. Depois da 8 semanas deve voltar a treinar. Toda lesão cirúrgica é grave, mas costuma-se se cumprir o prognóstico. Deve voltar bem, mas no começo é involuntário, terá algumas limitações, mas se ganha aos poucos, se sentindo bem nos primeiros jogos ele perde o medo.

3- VIAGEM PARA O EQUADOR
A opinião do departamento médico é que ele não viaje. Já pedimos. É uma viagem longa de avião, preferimos que ele evite o desgaste e uma situação que precise pisar ou ficar desconfortável. Para a melhor recuperação dele, o DM prefere que ele fique no Rio de Janeiro.

WELLINGTON SILVA

É prematuro dizer. Ele melhorou bastante da dor no púbis, começou a fazer trabalho de fortalecimento, fez bicicleta, pedalou um pouco. Se amanhã ele não chegar bem não podemos evoluir no trabalho. Temos que esperar para ver. Pelo departamento médico, tem chance de jogar. Não está descartado.

LUCAS

Também estamos atentos ao caso (do Lucas), mas ele não teve lesão verificada no exame, então, a princípio, deve jogar no fim de semana. Acredito que não seja um problema.

DOUGLAS

Ele entrou em dois jogos dos três que esteve no banco. Não teve mais nada, acredito que a lesão esteja curada. Artrite reacionária de força transitória, como o nome diz, pode ir e voltar. Ele ficou no banco, entrou, foi bem. Não nos preocupa. Esperamos que siga bem.

OREJUELA

A gente tem um protocolo adotado: usamos alguns critérios para evitar o jogador de ter chance grande de lesão muscular. Não sei se ia ter ou não, mas as chances eram grandes. Ele não teve problema, já jogou 90 minutos, está bem.

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