Levir Culpi busca formação ideal a cada rodada e monta quebra-cabeça
Treinador do Fluminense começou o Brasileiro utilizando o 4-3-3, mas, contra o Palmeiras, na última rodada, passou para o 4-4-2, formação que deve ser mantida contra Botafogo
Levir Culpi chegou às Laranjeiras no início de março. Após quase três meses de trabalho e 17 partidas à frente do Fluminense, o treinador continua a árdua tarefa de tentar encontrar a melhor formação para a equipe. Após começar o Campeonato Brasileiro utilizando o 4-3-3, o treinador já vislumbra mudanças e
amanhã, contra o Botafogo, deve usar, novamente, o 4-4-2, tendo o meio de campo com três volantes.
Ao falar sobre as possíveis modificações no time, Levir ressaltou que não chega a ser uma novidade, salientando que a equipe tricolor tem sido quase uma metamorfose ambulante rodada a rodada, de acordo com o adversário.
– Essas modificações vocês já acompanharam. Normalmente, faço as três trocas no jogo. E, de um jogo a outro, faço uma ou duas trocas. Penso assim – disse, mostrando também que não há jogador com vaga garantida.
A derrota por 2 a 0 para o Palmeiras, na última rodada, não fez com que o treinador tricolor colocasse em xeque o esquema usado. Pelo contrário, o comandante dá indícios de que os resultados não serão os únicos aspectos analisados para montar esse quebra-cabeça.
Na ocasião, ele atuou com o meio formado por Edson, Pierre, Cícero e Gustavo Scarpa, tendo Osvaldo e Fred à frente.
– Nós tivemos ótimas oportunidades e a bola não entrou. Isso é normal, acontece. A gente criou. O jogo foi muito igual. Não foi muito superior. O time teve postura legal, não foi inferior. Tivemos momentos de domínio. As chances foram claríssimas. Assim, pensamos em outras coisas... – salientou.
Jogo a jogo, Levir vai testando e tomando notas para fazer com que o Flu seja o time mais constante possível no quesito resultados.