Justiça libera funcionários do Fluminense presos na Operação Limpidus

Decisão tomada pelo Juizado Especial do Torcedor liberou dez investigados pelo Ministério Público na tarde desta terça-feira. Assessor de Pedro Abad e dirigente tricolor foram soltos

Artur Mahmoud - Assessor Presidência Fluminense
Jotta de Mattos/PhotoPress

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Um dia após determinar prisão preventiva, o Juizado Especial do Torcedor derrubou as decisões e liberou Artur Mahmoud, assessor de imprensa de Pedro Abad, e Filipe Dias, gestor de Arenas do Fluminense. O juiz Bruno Monteiro Ruliere considerou como desnecessário a medida tomada anteriormente pela Polícia Civil. Outros oito investigados pelo Ministério Público foram soltos.

​Dentre eles, estão Claudio Tavares Lima e Rodrigo Granja Coutinho dos Santos, funcionários de Flamengo e Vasco, respectivamente. Além deles, funcionários da empresa Imply e líderes de torcidas organizadas de Botafogo e Fluminense. 

As investigações acerca da venda ilegal de ingressos para partidas de futebol acontecem há nove meses. Os alvos são dirigentes de clubes, torcidas organizadas e funcionários de empresas responsáveis pela distribuição dos ingressos. O presidente Pedro Abad prestou depoimento na semana passada e admitiu que cedeu 200 ingressos para organizadas a cada partida na reta final do Brasileirão.

Esta foi a segunda etapa da Operação Limpidus. Ao todo, já são quatorze mandados de prisão. Na semana passada, já haviam sido presos três pessoas ligadas a uma organizada do Fluminense e dirigentes dos quatro grandes clubes do Rio conduzidos para prestar esclarecimentos.

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