Inteligência, paciência e posse de bola: a receita do Flu em Quito
Mesmo com vantagem construída no Maracanã, equipe de Abel terá que seguir estratégia para garantir classificação às quartas. Além de desfalques, altitude é mais um adversário
Salários atrasados, oscilação no Brasileirão, desfalques importantes... nada disso interessa. O Fluminense terá, nesta quinta, o jogo da temporada contra a LDU, em Quito, valendo vaga nas quartas-de-final da Sul-Americana. E mesmo com a vantagem de 1 a 0 construída no Maracanã, a decisão não será fácil.
Dentro de campo, o Tricolor terá um time pouco experiente na Sul-Americana. Sem Henrique Dourado, suspenso, três opções disputam a vaga: Robinho, Peu e Pedro. Nenhum deles marcou gols em competições internacionais em toda carreira. Na defesa, a dupla Henrique e Renato Chaves também está fora - por lesões. Os zagueiros que viajaram, Reginaldo, Frazan e Nogueira, disputam pela primeira vez um torneio continental.
Por isso, a jovem equipe já tem uma estratégia montada para superar os desfalques e suportar a pressão do adversário. O lateral Marlon, contratado no meio do ano pelo Fluminense, revelou a 'receita'.
- É um jogo de inteligência. Sabemos que muitos fatores podem ser prejudiciais. Precisamos ter inteligência, manter a posse de bola e paciência. Esse serão os ingredientes principais pra trazer a classificação - afirma o jogador.
Além da pressão dos equatorianos, que precisam ao menos de um gol para levar a partida aos pênaltis, o Fluminense terá outro adversário: a altitude. Nenhuma surpresa para os tricolores, que venceram o Universidad Católica na fase anterior, também em Quito. Para isso, basta manter a cabeça no lugar.
- Jogar na altitude é muito complicado. Foi minha estreia jogar lá (em Quito). O ar é diferente, bola mais rápida. Com a cabeça no lugar, boa estratégia e sendo pacientes, vamos suportar a pressão e trazer a classificação - conclui o lateral.