Grama de jardim, Sornoza apagado e a casquinha de Caio: a vitória tricolor

Por conta do gramado ruim e de uma noite pouco inspirada do camisa 10, Abel apelou pro jogo feio na base do chutão. Volante mostrou ser arma poderosa na bola aérea 

Copa do Brasil - Caldense x Fluminense
(Foto: Lucas Merçon/Fluminense F.C.)

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O empate em 0 a 0 já bastava para o Fluminense, mas a torcida queria mais que a classificação. E a vitória por 1 a 0 com um futebol pouco trabalhado não satisfez o desejo dos tricolores. Abel bem que tentou no início, mas precisou apelar pro jogo feio, na base do chutão, para alcançar a vitória. O L! explica.

No primeiro tempo, o time tentou rodar a bola para achar espaços no campo de ataque. Sem sucesso. A troca de passes deu errado por dois motivos: a noite poucos inspirada de Sornoza e o gramado em más condições. O camisa 10, apagado, saiu do meio para direita mas não conseguiu acalmar as jogadas. Abelão não gostou do que viu e sacou o jogador no intervalo.

- Nunca vi o Sornoza errar tanto. Mas esse campo é de grama de jardim, muito difícil adaptar. A bola está sempre viva, difícil trocar passes. Fizemos um grande jogo? Não, erramos mais que o normal. Mas competimos muito, lutamos muito - disse Abel após o fim da partida.

A entrevista pós-jogo explicou a diferença do primeiro pro segundo tempo. O treinador trocou Sornoza por Caio e adaptou o estilo da equipe. Dos toques curtos pelo meio e laterais, mudou pra ligação direta com chutão da defesa ao ataque. E descobriu no volante de Xerém uma arma poderosa na bola aérea. Confira o vídeo abaixo e entenda as mudanças feitas por Abel:

- Caio é um jogador que chega muito bem. Como a Caldense se atirou, o Caio aproveitou essa chegada nos espaços pelo meio - disse Abel Braga.

Como o Fluminense começou a partida contra a Caldense:

As mudanças de Abel para o segundo tempo:

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