Diretor de futebol comenta busca do Fluminense por reforços: ‘Procuramos um meia para o Brasileiro’

Jorge Macedo despista sobre Thiago Galhardo e reforça a intenção de reformar o Giulite Coutinho, do América, para o Tricolor mandar 12 jogos ao longo desta temporada 

Diretor executivo de futebol do Fluminense, Jorge Macedo
Jorge Macedo chegou ao Fluminense após deixar o Internacional no fim de fevereiro de 2016 (Foto: Vinícius Britto)

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Em sua chegada, Levir Culpi não escondeu o jogo. Sempre sincero, o treinador escancarou as deficiências do elenco tricolor, apesar de elogiar vários jogadores. Ciente da necessidade, o clube trabalha para melhorar a qualidade em algumas posições. Uma delas é o meio de campo, que perdeu força com a saída inesperada de Diego Souza, que decidiu retornar ao Sport com somente três meses nas Laranjeiras. Além disso, Gerson, vendido à Roma, está próximo de ir para a Itália. Em entrevista à Espn Brasil, o diretor de futebol do Tricolor, Jorge Macedo, explicou o caminho traçado na busca pelos reforços.

- Estamos analisando o mercado com bastante tranquilidade. Temos um departamento específico para monitorar jogadores. Algumas posições precisamos de mais reforços e vamos ter cuidado para não trazer um jogador que, lá na frente, vai nos fazer chegar à conclusão que não era prioridade - disse.

Para a vaga aberta, o nome de Thiago Galhardo surgiu com força nos últimos dias. O jogador de 26 anos pertence ao Coritiba, mas, emprestado até o final do Estadual, vem se destacando no Campeonato Paulista pelo Red Bull. Se quiser contar com o atleta, o Fluminense deverá enfrentar a concorrência do Santos. Questionado sobre a possível contratação, Macedo negou já ter feito contato com o meio-campista.

- Thiago é um dos jogadores monitorados, assim como outros atletas, mas ainda não estamos conversando com nenhum atleta. Procuramos um meia para o Brasileiro, porém não há um nome certo no momento - afirmou.

O Tricolor não vem podendo contar com o Maracanã e o Engenhão, cedidos ao Comitê Olímpico para a Rio-2016. Assim, as viagens passaram a ser frequentes, até mesmo para fora do Estado. Para Macedo, esse é um problema que só pode ser minimizado.

- Vai ser um ano realmente complicado, atípico. Mas isto já estava dentro do planejamento e estamos nos organizando logisticamente da melhor forma possível. Não podemos lamentar, apenas visar minimizar os efeitos do desgaste - declarou, o diretor, que também comentou a possibilidade de uma reforma no Giulite Coutinho, estádio do América e que é visto pelo Fluminense como opção para mandar algumas partidas nesta temporada.

- Tem um custo, mas estamos tentando ver a questão dos alvarás. Atualmente, lá está liberado para 5 mil pessoas. Estamos tentando a liberação para 15 mil e também ver os custos de reforma de vestiário e troca do gramado. Temos a intenção de jogar cerca de 12 jogos - revelou.

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