De casa, Gum ganha sobrevida no Fluminense: ‘Mato três leões por dia’

Jogador que mais vestiu a camisa do Fluminense no Campeonato Brasileiro, Gum dá volta por cima e volta a ser titular após quase deixar as Laranjeiras no início de 2016

Gum - Fluminense treinando com a nova camisa
Desde 2009 nas Laranjeiras, Gum é um dos líderes do Fluminense (Foto: Marcelo Cortes/Fotoarena/Lancepress!)

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Entra ano e sai ano, o zagueiro Gum continua no Fluminense. É assim desde 2009. Ora contestado, ora adorado pela torcida que o apelidou “Gum Guerreiro”, o defensor de 30 anos só não tem mais tempo de casa do que o atacante Fred, que chegou às Laranjeiras cinco meses antes, em março daquele ano.

Após quase ser negociado pelo Fluminense no início da temporada, Gum recuperou a condição de titular. De quebra, tornou-se no último sábado o atleta com mais jogos pelo clube em Campeonatos Brasileiro: 188. A emoção veio à tona no gol marcado contra o Santa Cruz, no empate em 2 a 2 no Raulino de Oliveira.

– A comemoração foi espontânea. Fiquei sabendo da marca apenas na semana do jogo. Aí entendi a importância, a história que estava sendo escrita. Quando fiz o gol, lembrei da marca. Foi um momento de emoção. Fiquei feliz demais – comentou Gum, que deixou para trás o ex-zagueiro Marcão, hoje auxiliar técnico de Levir Culpi no Fluminense.

Em janeiro, Gum quase foi negociado pelo Fluminense. Com as contratações de Henrique, do Napoli (ITA), e Renato Chaves, que se destacou na Ponte Preta em 2015, o zagueiro perdeu espaço no elenco. Porém, os reforços não convenceram e Gum voltou a figurar entre os titulares, principalmente após a chegada do técnico Levir Culpi. A sobrevida nas Laranjeiras, de acordo com o zagueiro, é fruto do trabalho.

– Eu tenho uma só vida (risos), Mas preservo muito ela. Me cuido. Mas a cobrança vai ser sempre grande. Alguns falam que têm que matar um leão por dia, mas eu mato uns três aqui no Fluminense – afirmou.

Em seu oitavo Campeonato Brasileiro pelo Fluminense, Gum avalia que o torneio está cada vez mais nivelado. O defensor alertou para a dificuldade de o Flu não ter ‘casa’.

– Se as seleções estão tendo dificuldade contra as menores, imagina no Brasileiro, que sempre foi equilibrado. Com a internet, todos times se conhecem. Hoje temos o material todo na mão. Como não temos casa este ano, temos que buscar atuar da mesma forma dentro e fora do Rio.

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