Após dois jogos, trabalho de Marcão no Fluminense tem prós e contras

Comandante do Fluminense até o fim de 2016, Marcão fez mudanças na equipe, que teve a zaga mais protegida nos dois últimos jogos.  Porém, a criação de jogadas segue um problema

O comandante ainda não conseguiu vencer no Brasileiro
Marcão ainda não conseguiu vencer no Brasileiro (Foto: Moreira Agência Lancepress!)

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A troca no comando técnico não trouxe ao Fluminense os resultados esperados. Em 6 de novembro, o presidente Peter Siemsen anunciou a saída de Levir Culpi e entregou o cargo ao Marcão, até então auxiliar do clube, visando o fim da sequência de seis jogos sem vitórias e a classificação para a Libertadores do ano que vem. Duas semanas depois, o Tricolor ainda não sabe o que é vencer e a chance de terminar o Brasileirão no G6 ir a zero. Além disso, o desempenho do time em campo pouco evoluiu.

Nas semanas de preparação para os jogos contra Atlético-PR e Ponte Preta, Marcão fechou os treinos, só revelando a equipe na hora do jogo. E com novidades. A principal delas foi a utilização de Cícero como centroavante no empate com o Furacão no Maracanã. Apesar do camisa 7 ter feito de cabeça seu nono gol no Brasileiro, a dificuldade na criação da equipe não foi solucionada pelo técnico.

A condição de titular dada a Marquinho não se justificou. O meia ainda mostrou ao que veio este ano, já que foi repatriado em junho e não mostrou o futebol que o fez ser querido pelo torcida nos anos de 2009 e 2010. Edson, Osvaldo e Danilinho ganharam chances nestes dois jogos, e também não apresentaram motivos para terem outras oportunidades. Como já acontecia no fim da "Era Levir", o Fluminense dependeu de espasmos criativos de certos atletas. Scarpa e Wellington, os mais capazes de decidirem sozinhos, não estão em bom momento e são reflexos do time.

Por outro lado, Marcão conseguiu dar o "maior bloqueio na intermediária", cobrado por Peter SIemsen. Nas duas partidas com o técnico, o Fluminense deu menos oportunidades ao rival do que vinha acontecendo com Levir Culpi. Diante de Santos, Flamengo, São Paulo, Coritiba, Vitória e Cruzeiro - a sequência que derrubou Levir -, o Tricolor sofreu mais de dois gols/jogo, com o adversário finalizando em média 16 vezes. Ponte e Furacão finalizaram 10 vezes cada, tendo cada time balançado a rede de Júlio César apenas uma vez.

Nesta terça-feira, às 16h, o elenco tricolor se reapresenta no CT Pedro Antonio e inicia a preparação para o jogo contra o Figueirense, em Florianópolis, no domingo. Depois, no dia 4, o Flu encerra 2016 diante do Internacional, no Maracanã. Sem chances de G6, Marcão quer terminar o ano com dignidade.

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