2017: um ano de frustrações e aprendizado para o Fluminense
Elenco, comissão e diretoria iniciaram a temporada em alta, mas problemas dentro e fora de campo prejudicaram o desempenho. Meta é usar de experiência para um 2018 melhor
O ano de 2017 não foi fácil para o torcedor do Fluminense. Sem títulos, eliminado para o rival no Carioca e na Sul-Americana e brigando para escapar do rebaixamento até as últimas rodadas. Mas, se serve de consolo, não foi fácil para quase ninguém dentro do clube.
No elenco, alguns jovens começaram a temporada com futebol promissor mas tiveram a evolução interrompida por lesões sérias: Gustavo Scarpa, Sornoza e Douglas, por exemplo. Nenhum deles havia passado por situação parecida na carreira e tiveram dificuldades para voltar ao bom momento. Mas serve de lição para o futuro.
- Foi um ano de muito aprendizado para todos nós. Muitas contusões. Quem estava bem, machucava. Parece até um peso. Para mim, foi um aprendizado de vida. Mas eu superei. Assim como vários companheiros que passaram por problemas - afirma o volante Douglas.
Fora de campo, os volantes Wendel e Orejuela também aprenderam 'na marra'. O garoto de Xerém teve ascensão meteórica, virou xodó da torcida e, após problemas de comportamento, foi pro banco. O equatoriano passou por situação parecida com a Seleção e caiu de rendimento na equipe.
Nem Abel Braga, o mais experiente do clube e espelho para os garotos, escapou. A morte do filho João Pedro Braga em julho mudou a vida do treinador e, consequentemente, a forma de lidar com o futebol.
Com a permanência garantida na elite, o planejamento para a próxima temporada é a prioridade. Para Douglas, os erros servirão de experiência para o futuro. O ano de 2017 passou, mas, com ele, a volta por cima. Se faltou algo?
- Faltava mesmo um título para a gente sorrir. Agora é esperar 2018 porque tudo vai mudar.
