Abel sobre tragédia e sequência do BR-16: ‘Chape jogar seria insanidade’

Apresentado nesta sexta, novo técnico do Fluminense, no entanto, não soube responder se a rodada final do Campeonato Brasileiro deve ser totalmente cancelada

Apresentação de Abel Braga como novo técnico do Fluminense
Abel se emocionou durante a sua apresentação no Fluminense (Foto: Mailson Santana/Fluminense FC)

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A tragédia envolvendo a delegação da Chapecoense e jornalista, rumo à Colômbia, abalou todo o mundo, em especial quem está envolvido com o futebol. É o caso do técnico Abel Braga, que não escondeu a emoção, na sexta-feira, ao ser apresentado como treinador do Fluminense nas Laranjeiras.

- A volta ao clube me faz amenizar a dor que estou sentindo pelo momento. Estive em Curitiba. O dono do apartamento do meu filho era o Gil, da Chapecoense. Convivi nos Emirados Árabes com Caio Junior, Josimar foi meu jogador no Inter... Há um mês, perdemos Carlos Alberto Torres. Só o futebol poderia amenizar a dor. Não vou falar do Mário Sérgio pois não consigo... Estou muito abalado, mas hoje um pouco aliviado. O clube formou o meu caráter, a minha lisura, a minha honestidade - afirmou Abel Braga, antes de completar sobre a realização da última rodada do Campeonato Brasileiro:

- É muito complexo. Não há alegria. O jogo entre Chapecoense e Atlético-MG, sim, não deveria acontecer. Outras equipes necessitam da rodada. Tem times que dependem do futuro... Tem vaga na Sul-Americana, na Libertadores. Não sei te falar, não tenho conhecimento jurídico. Seria insanidade fazer a Chape entrar em campo. As palavras do presidente Daniel foram muito claras e concordo completamente - disse Abel, referindo-se ao presidente do Galo, que afirmou que o time não viajará à Chapecó no fim de semana que vem.

Com certa movimentação de jogadores e clubes para que a 38ª rodada não seja realizada e o Brasileirão termine da maneira que está, o presidente Peter Siemsen foi questionado sobre a posição oficial do Fluminense. E respondeu:

- É difícil ter uma posição sobre isso. Acho difícil não ser realizada. A posição oficial do clube é cumprir o que for determinado pela CBF. Existe uma questão esportiva - afirmou Peter Siemsen, que disse que uma série de homenagens já estão sendo preparadas para o jogo contra o Internacional, no dia 11: 

- Se a última rodada for realizada já temos uma lista de homenagens e ações a fazer. O departamento de marketing está cuidando disso. Temos várias sugestões e estamos só ajustando os detalhes para que tudo aconteça da melhor forma possível.

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