Premiações pagas pelo Fla de 2017 adia reunião de aprovação de contas

Conselheiros não encerram reunião após ter acesso ao balanço e descobrir que elenco e comissão técnica recebeu cerca de R$ 10 milhões pelos resultados obtidos

Eduardo Bandeira de Mello, presidente do Flamengo (Foto: João Pedro Granette)
Eduardo Bandeira de Mello, presidente do Flamengo, teve as contas de 2017 questionadas (Foto: João Pedro Granette)

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Conselheiros do Flamengo ficaram revoltados em reunião realizada nesta quinta-feira, pela noite, que visava aprovar as contas do RUbro-Negro de 2017. Contudo, ao terem acesso a premiação paga pela diretoria ao elenco e comissão técnica de cerca de R$ 10 milhões pelos resultados conquistados na temporada passada. Vale ressaltar que o clube conquistou apenas o Campeonato Carioca e foi vice da Copa do Brasil e da Sul-Americana. Na Libertadores, sequer avançou da primeira fase e foi sexto colocado no Brasileiro. As premiações seriam em relação as finais que a equipe chegou, três ao todo.

Ao terem acesso ao balancete que mostrava essas contas, muita discussão e bate-boca foram iniciados, o que fez com que a reunião para este fim fosse remarcado para outra data. Os Conselheiros querem explicações sobre estar premiações que foram distribuídas.

O elenco Rubro-Negro embolsou cerca de R$ 7,7 milhões para ser dividido entre os atletas, enquanto a comissão técnica, capitaneada por Reinaldo Rueda, ficou com cerca de R$ 2,5 milhões. Segundo fontes que tiveram acesso ao documento, o ex-diretor de futebol, Rodrigo Caetano recebeu cerca de R$ 800 mil pelos resultados alcançados.

Líder da oposição, Wallim Vasconcelos, foi um dos que questionou a situação do pagamentos das contas. Segundo ele, a reunião foi encerrada devido a falta de respostas aos questionamentos feitos.

- A reunião começou até tranquila, com questionamentos básicos. Eu fui chamado para falar, e tinha lido o material todo. Fiz uma lista de umas 15 perguntas que não estavam claras, como as premiações, pagamento pelo Marcelo Cirino, despesas de jogos de R$ 50 milhões, pagamentos para pessoas jurídicas de R$ 20 milhões. Tinha os números, mas não a informação do que seria aquilo. Depois que eu questionei a coisa pegou fogo. As pessoas viram que faltavam informações básicas - explicou ao jornal "O Globo".

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