‘Mudança tática proposta por Muricy pode ser a solução para o Flamengo’

Pela primeira vez na temporada, treinador escala a equipe com dois meias, que cria boas oportunidades no primeiro tempo do clássico. Desenho tático deve ser mantido nos jogos

Muricy Ramalho orienta os jogadores do Flamengo (Foto: Gilvan de Souza / Flamengo)
Muricy Ramalho orienta os jogadores do Flamengo (Foto: Gilvan de Souza / Flamengo)

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A mudança tática proposta por Muricy Ramalho fez o Flamengo melhorar o seu rendimento no decorrer do empate em 2 a 2 contra o Botafogo, na tarde deste sábado, em Juiz de Fora, em duelo válido pela quinta rodada da Taça Guanabara. Pela primeira vez no ano, o técnico mandou a campo um time com dois meias, abandonando o habitual 4-3-3 para apostar no 4-4-2.

As impressões foram positivas. No primeiro tempo, o Rubro-Negro criou mais chances no sistema ofensivo, mas esbarrou nas ótimas defesas de Jefferson. Não fosse a falha de Paulo Victor, que determinou no gol marcado por Carli, a equipe teria ido para o vestiário com a vitória parcial.

Muricy desenhou o meio do Flamengo com Cuéllar, Willian Arão, Ederson e Alan Patrick. O último, inclusive, foi um dos melhores em campo. Acertou um belo chute da entrada da área na etapa inicial e foi peça importante nas ações contra o adversário. Apesar de ainda carecer de ajustes, o novo modelo deixou o setor mais compacto e menos vulnerável.

- Foi bom ver a maneira de jogar diferente. Se não mudar, fica previsível. Semana que vem vamos ter mais opções, teremos a volta do Mancuello - explicou o técnico durante a coletiva de imprensa.

Na segunda etapa, por motivos físicos, Muricy teve que retornar ao padrão tático recorrente na temporada: 4-3-3. Ederson deu lugar a Emerson Sheik. Assim como no clássico contra o Vasco, a equipe teve queda de rendimento e sofreu mais com o arquirrival. Por fim, Cirino, que voltou a ser decisivo, selou a igualdade.

Há seis jogos sem vencer, o treinador terá uma semana para trabalhar com os jogadores esse novo esquema tático. Pode ser a solução para o Flamengo espantar o mau momento, recuperar a confiança e avançar às semifinais.

*Aigor Ojêda é editor do LANCE!

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