Vice de esportes do Fla mira grande legado após Olimpíada: ‘Vamos mudar de patamar’

Alexandre Póvoa diz que atletas rubro-negros terão estrutura similar a dos jogadores, uma espécie de Centro de Excelência em Performance na Gávea

Gávea é a atual sede do Flamengo (Foto: Bruno de Lima/LANCE!Press)
Gávea vai receber muitos estrangeiros (Foto: Bruno de Lima/LANCE!Press)

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Na expectativa para receber as delegações de Estados Unidos e Grã-Bretanha nos Jogos Olímpicos, o Flamengo mira um grande legado. O Rubro-Negro vai acomodar centenas de atletas - a maioria americanos - na Gávea e planeja aproveitar o ciclo olímpico para avançar na formação de atletas e na estrutura para a prática esportiva. Em entrevista ao LANCE!, o vice-presidente de esportes olímpicos do clube, Alexandre Póvoa, falou sobre a expectativa pelo futuro e diversos outros pontos.

- O grande objetivo é voltar a ser o maior formador de atletas olímpicos do Brasil. A ideia é tornar o clube auto-sustentável e preparar atletas, deixar a Gávea pronta para formar atletas. É um legado. Além da área física, há a questão do investimento no esporte. O Flamengo vai poder mudar o patamar, mudar de nível - disse o dirigente.

Os americanos chegam na Gávea na última semana de julho, enquanto os britânicos chegam no início de agosto. O marketing e a comunicação do Flamengo preparam ações conjuntas para a realização de eventos na recepção aos gringos. Como a cessão do espaço não é exclusiva, os sócios do clube poderão usar as dependências da sede social, com algumas limitações. 

- Ficou claro que não poderia se impedir a circulação dos sócios. Vamos organizar o acesso dos sócios para que eles possam assistir aos treinos dos atletas. Vamos criar um espaço lounge, no meio do clube, com telões, onde os sócios vão poder acompanhar os eventos esportivos. Os americanos são muito cuidadosos com segurança. Mesmo que não seja exatamente como gostaríamos, esperamos fazer de um jeito que os sócios possam acompanhar as atividades - explica o dirigente.

'QG' DOS EUA

A Gávea deve ter algumas restrições de segurança estabelecidas pelos americanos durante os Jogos Olímpicos. O campo de futebol será utilizado pela seleção feminina de futebol e também pelo rúgbi. Já a quadra de basquete vai receber os astros da NBA. 

Assim que assumiu, a gestão de Eduardo Bandeira de Mello quase rompeu o contrato firmado com os americanos. O primeiro acordo foi feito ainda durante a administração Patrícia Amorim e recebeu muitas críticas. Por isso, os dirigentes fizeram um novo documento e chegaram a um entendimento com os estrangeiros.

NOVO 'CENTRO DE EXCELÊNCIA'

Alexandre Póvoa: 'Nós temos o projeto CUIDAR. É uma sigla: Centro Unificado de Identificação e Desenvolvimento de Atleta de Rendimento. Vamos concentrar modalidades esportivas, departamentos de fisiologia e outras áreas na Gávea. Será algo parecido com o Centro de Excelência em Performance do Ninho do Urubu. É investimento oriundo dos acordos com EUA e Grã-Bretanha. Os EUA vão trazer máquinas, vão deixar este equipamento aqui. São R$ 7 milhões em investimento, sendo a maior parte dos americanos.' 

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