Bandeira faz alerta se Fla não for gestor do Maraca: ‘Não vamos jogar’

Presidente diz que o clube pretende ser protagonista na administração do Maracanã, e manda recado para grupos que querem assumir o estádio: 'Vão quebrar a cara'

Presidente do Fla foi duro ao falar sobre desejo do clube de administrar o Maraca
(Foto: Gilvan de Souza/Flamengo)

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O futuro do Maracanã segue indefinido, com o estado do Rio ainda discutindo o que fazer com o palco em 2017. O Flamengo segue com o desejo de conseguir a administração do estádio e o presidente Eduardo Bandeira de Mello foi veemente ao dizer isso mais uma vez em coletiva após o treino desta quinta-feira. O mandatário rubro-negro foi duro e disse que o clube não jogará no Maracanã se não for protagonista na gestão do local.

- Não vejo nenhuma saída para o Maracanã se não o clube como protagonista. Se o Flamengo for o gestor do Maracanã, o estado não vai precisar por um centavo que seja na manutenção do estádio, não sei se grupos e entidades podem garantir a mesma coisa. Se houver outra decisão, que não seja o Flamengo como protagonista, o Flamengo não vai jogar no Maracanã. O que a torcida precisa saber, e estar preparada, é que se inventarem uma solução heterodoxa com um grupo estranho que venha a assumir e ele pretender contar com o Flamengo, se achar que vamos ser obrigados a jogar no Maracanã por causa disso, vão quebrar a cara. O Flamengo sobrevive sem o Maracanã, mas o Maracanã não vive sem o Flamengo - disse Bandeira de Mello.

Especula-se que a empresa francesa Lagardère, associada à BWA, possa assumir a concessão da Odebrecht no Maraca. Segundo o blog 'Bastidores F.C.', do 'Globoesporte.com', a Ferj se aliou aos dois grupos para operar os jogos de futebol no estádio. As opções não são consideradas interessantes para o Rubro-Negro.

Por conta disso, o clube já trata como plano 'B' a construção de um estádio. Na última quarta-feira, dirigentes rubro-negros sobrevoaram terrenos que podem receber o estádio próprio do clube. Os donos destas áreas estão interessados no Edifício Hilton Santos, antiga sede do Flamengo, no Morro da Viúva, e propuseram trocas.

- Vamos respeitar a competição e se se perdemos, vamos seguir nosso caminho e construir um estadio próprio, seja definitivo ou não. Será um trabalho de médio a longo prazo. Se não der certo o projeto Maracanã, é nossa obrigação buscar alternativas. Estamos sim, buscando alternativas para o Maracanã, que se não vier a acontecer, não termos que partir do zero - contou o Presidente do Flamengo.

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