Amistoso não serve de parâmetro, mas Oswaldo observa jovens
Thiago Santos foi um dos recém-promovidos elogiados pelo treinador
O Flamengo até conseguiu vencer o jogo comemorativo pelos 120 anos do clube, contra o Orlando City, no Maracanã. Mas, de fato, a partida em quase nada serviu de parâmetro para o técnico Oswaldo de Oliveira já pensar na disputa contra o Santos, principalmente por conta da atuação sonolenta de grande parte dos titulares, que pareciam não estar nem aí para a história do Rubro-Negro, nem mesmo para os pouco mais de 12 mil presentes no estádio. Aliás, se não fosse o goleiro Paulo Victor, a situação poderia ser ainda mais complicada.
Se o jogo teve um lado positivo, esse lado foi a oportunidade daqueles que não vinham tendo muitas oportunidades na temporada de jogar, o que deu mais ânimo à partida.
– Ritmo. Tivemos esses dez dias sem jogos, então foi muito importante para dar ritmo de jogo aos jogadores. Acho que isso foi o mais importante nesta partida – destacou o volante, autor do gol do triunfo do Fla.
Se o primeiro tempo não foi nada animador, na segunda etapa o treinador teve uma pequeno alento. Com um time formado em sua maioria pelos jovens, Oswaldo pôde analisar algumas peças que recém foram promovidos das base e podem ter chances na temporada que vem com a camisa do Flamengo. E a maior parte dos elogios foram direcionados ao atacante Thiago Santos.
– Já tinha visto alguns jogos dele nos juniores. Vem treinado muito bem, e é um jogador muito rápido. Tem algum trabalho para ser feito, mas ele tem aptidão de se tornar um jogador muito aproveitado no Flamengo – explicou o treinador, que ainda fez questão de não esconder que ainda acredita na possibilidade de o Flamengo conquistar uma vaga na Libertadores do ano que vem:
– Temos que ir avançando aos poucos. O objetivo está aí e ainda é possível. Depende de vitórias. Temos que pensar no próximo jogo (Santos) e não adianta queimar etapas. Se vencermos, vamos seguir pensando no objetivo.
Jogo é jogo, treino é treino, já diz o ditado. Mas de uma coisa é certa: se o Flamengo ainda quer buscar alguma coisa nesta temporada, até mesmo a dignidade, é preciso sangue nos olhos até em par ou ímpar!
