Do kitesurfe, Filippe Ferreira disputa triagem do Mundial de Surfe

Atleta, que faz parte da Equipe Furnas, é eliminado na triagem nacional

Filippe Ferreira, do kitesurfe (foto:Divulgação)
Filippe Ferreira é atleta de kitesurfe (foto:Divulgação)

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Dezesseis surfistas brasileiros caíram na água na manhã desta segunda-feira (9/5) com um objetivo em comum: disputar o Oi Rio Pro, etapa brasileira do World Surf League, que acontece nas Praias de Grumari e do Postinho (Barra da Tijuca). Entre eles, Filippe Ferreira "Frajolinha", da Equipe Furnas, que é atleta profissional de kitesurfe, e para chegar à triagem nacional teve que disputar a vaga com outros três surfistas da ASBT (Associação de Surfe da Barra da Tijuca).

Na bateria contra os amigos, também locais do Postinho, Dávio Figueiredo, Daniel Lima "Catatau" e Rafael Pires "Queixinho", Filippe levou a melhor e com duas boas ondas, que renderam notas 6.30 e 6.0, conseguiu avançar à triagem nacional.

- O mar estava grande, a onda aqui é bem difícil. Mas a bateria foi muito irada. Estar com Dávio, Catatau e o Queixinho, que são meus amigos, dentro d'água, foi muito legal. E graças a Deus eu consegui ganhar. Os três surfam muito e estamos sempre juntos lá no Postinho - afirmou Filippe.

Em sua segunda bateria, a primeira da triagem nacional, Frajolinha teve pela frente os surfistas Alandreson Martins, Gustavo Fernandes e Mariano Arreyes.

Filippe pegou as duas primeiras ondas e saiu na frente na bateria com um 4.25. Pouco depois, Gustavo Fernandes (campeão brasileiro) assumiu a liderança. A bateria permaneceu com Frajolinha em segundo por cerca de 20 minutos, quando Alandreson (campeão carioca) pegou uma boa onda e tomou a ponta. Já quase no fim, foi a vez de Gustavo achar outra boa onda e virar novamente a bateria, para avançar em primeiro, seguido por Alandreson. Já nos últimos segundos, Fillipe ainda pegou uma direita, mas a onda não rendeu muito.

- Estou "amarradão" de ter corrido essa triagem, de ter chegado até aqui. Infelizmente eu não consegui passar essa bateria, não surfei tão bem quanto na primeira, mas estou feliz de estar aqui. Espero ter essa oportunidade de novo e conseguir surfar ainda melhor - disse Filippe, que contou ainda que essa foi somente a terceira vez que surfou em Grumari.

Para Francisco Ferreira, o Frajola, pai de Filippe e ex-surfista profissional, o saldo foi positivo, principalmente pelo fato de o esporte principal do filho ser o kitesurfe.

- Filippe surfou muito bem na primeira bateria, estava solto. Na segunda, ele cansou um pouco, acho que faltou perna para concluir algumas manobras. Mas foi importante, sem dúvida, estar nessa triagem com grandes feras do surfe, como os campeões brasileiro e carioca. Talvez, se fosse no Postinho, ele tivesse avançado mais um pouco. Mas valeu a experiência - concluiu Frajola.

A final da triagem nacional foi vencida pelo baiano Marco Fernandez, que entra no primeiro round do Oi Rio Pro. Para ficar com a vaga, ele superou os surfistas Léo Neves, Simão Romão e Jerônimo Vargas.

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