Etapa russa marca reta final de preparação das duplas brasieiras

Atletas de Furnas, Bruno Schmidt, Pedro Solberg e Evandro usam torneio para avaliar as próprias performances e também o nível dos prováveis adversários olímpicos

Pedro Solberg e Evandro
Evandro e Pedro Solberg buscam o ouro em Moscou (Foto: Alexandre Schneider/FIVB)

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O segundo Grand Slam do Circuito Mundial 2016, em Moscou, na Rússia, começou ontem e vai até domingo. O torneio conta com a participação das quatro duplas olímpicas brasileiras: Evandro/Pedro Solberg (RJ), Alison/Bruno Schmidt (ES/DF), Ágatha/Bárbara Seixas (PR/RJ) e Larissa/Talita (PA/AL). Bruno, Pedro e Evandro são atletas da Equipe Furnas.

A etapa de Moscou marca a reta final da preparação dos times que representarão o Brasil nos Jogos. Serão cinco torneios em sequência, todos na Europa, que precedem a disputa do maior torneio esportivo do mundo no Rio de Janeiro.

Outros cinco times do Brasil também estarão no torneio em busca de medalhas. No masculino, estão na fase de grupos, além dos representantes olímpicos, Álvaro Filho/Vitor Felipe (PB), Guto/Saymon (RJ/MS) e Ricardo/André Stein (BA/ES). NO feminino, além de Ágatha/Bárbara Seixas (PR/RJ) e Larissa/Talita (PA/AL), disputam a etapa russa Juliana/Taiana (CE) e Elize Maia e Duda (ES/SE).

Os jogos da fase de grupos começam nesta quarta-feira, com 32 times (em cada naipe) divididos em oito grupos de quatro duplas. Elas jogam entre si com os primeiros colocados indo direto às oitavas de final. Segundos e terceiros de cada chave disputam uma rodada eliminatória a mais, a repescagem (Round 1). Atual campeão do Circuito Mundial, o brasiliense Bruno Schmidt está confiante no desempenho brasileiro.

- Estamos muito motivados e empolgados. Os melhores times do mundo estarão nas etapas que antecedem os Jogos Olímpicos. São campeonatos importantes, de alto nível e que poderemos ter uma ideia de como os times chegarão ao Rio. Confiamos muito no trabalho, Alison e eu estamos jogando cada vez mais juntos, com muita alegria. Vamos buscar os bons resultados - analisou Bruno Schmidt, eleito melhor jogador do tour em 2015.

Campeã na capital russa em 2015, na abertura da corrida olímpica brasileira, que definiu uma vaga em cada naipe, Talita quer repetir o bom desempenho.

- Moscou ficou marcada, foi o começo da construção da nossa vaga nos Jogos de 2016 e queremos novamente o ouro. Temos boas lembranças daqui. Será uma oportunidade de enfrentar as melhores equipes do mundo, observar adversários que estarão no Rio e realizarmos ajustes finais em nosso jogo - destacou a sul-mato-grossense

O Brasil lidera o quadro de medalhas na Rússia, que também já contou ao longo dos anos com etapas em São Petersburgo e Anapa. São 16 medalhas entre os homens (seis de ouro, cinco de prata e cinco bronzes) e 15 entre as mulheres (seis de ouro, cinco de prata e quatro de bronze). Moscou já foi sede de 10 etapas do Circuito Mundial e, desde 2008, recebe um Grand Slam por temporada.

Os times vencedores da etapa de Moscou nos dois gêneros somam 800 pontos no ranking do Circuito Mundial e garantem um prêmio de 57 mil dólares. Ao todo, US$ 400 mil são distribuídos aos atletas. Após Moscou, o tour segue para a Alemanha, com o Major Series de Hamburgo, última etapa que contabiliza pontos ao ranking olímpico.

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