Diego Hypolito: “Tenho chance de ser medalhista olímpico”

Ginasta da Equipe de Furnas diz que está preparado para a Olimpíada em casa, e que subir ao pódio na competição de solo é um sonho possível

Diego Hypolito (Foto: Ricardo Bufolin/CBG)
Diego Hypolito é bicampeão mundial no solo (Ricardo Bufolin/CBG)

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Em entrevista ao programa "Mariana Godoy Entrevista", da Rede TV, na última sexta-feira, o ginasta da Seleção Brasileira e da Equipe de Furnas, Diego Hypolito, disse acreditar que tem chances reais de subir ao pódio na Olimpíada do Rio-2016.

- Vou fazer meu papel de treinar, me dedicar diariamente, fazer meu melhor no treinamento. Na competição se decide 12 anos de treino praticamente em um minuto de apresentação. Temos muita chance. A gente tem se preparado bastante, conseguimos nossa primeira medalha da história da ginástica nos últimos Jogos (com Arthur Zanetti, nas argolas) e acredito que tenhamos três reais chances, entre as quais eu me coloco. Acredito que tenho chance de ser medalhista olímpico - revelou Diego.

Bicampeão mundial no solo, ele explicou que competir em uma Olimpíada é diferente.

- É a primeira vez na história que a gente consegue levar uma equipe masculina brasileira (por equipes). Estamos evoluindo.

Alvo de críticas, após ter ido como favorito nas duas últimas olimpíadas (Londres-2012 e Pequim-2008) e cometido faltas graves nas suas apresentações, Diego garante ter superado o drama:

- Se qualquer pessoa for assistir aos nossos treinos, verá que a gente cai muito. Mas, como existe uma visibilidade muito grande em uma Olimpíada, acham que só caímos naquele momento. Eu caio em todos os treinos, mas levanto de cabeça erguida. Vitórias e derrotas sempre servem para que eu tenha a experiência necessária para me sentir um campeão para a vida. Na realidade, o grande benefício de se praticar um esporte não é se tornar um campeão mundial. Campeão mundial só tem um, campeão olímpico só tem um. Campeão para a vida, tem muitos.

Diego falou da influência da irmã, Daniele Hypolito, que também é ginasta, na decisão de seguir a mesma carreira:

- Minha irmã é dois anos mais velha do que eu, então ela falava que a ginástica era legal, mas não era praticada por homens no Brasil. A gente não conhecia a modalidade direito aqui. Então, eu acabei entrando e saindo várias vezes, mas tinha muita facilidade, não sabia fazer nenhuma outra modalidade. Ela que insistiu para que eu entrasse e eu acabei seguindo o caminho dela.

O ginasta falou da sua rotina de atleta de ponta:

- As pessoas têm a impressão de que um atleta é um robô, só vai treinar, dormir e comer salada. Gente, eu como pizza, fast food, sou uma pessoa normal. Se tenho vontade de ir para a balada num final de semana, eu vou. Posso beber, claro que nada em exagero - revelou.

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