Polêmicas crescem na final e tomam elencos de Cruzeiro e Atlético-MG

Mano Menezes e Roger Machado têm dificuldades para evitar que as polêmicas não sejam comentadas pelos elencos que treinam na Toca da Raposa II e na Cidade do Galo

MINEIRO: Cruzeiro x Atlético-MG
MINEIRO: Cruzeiro x Atlético-MG

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O clássico entre Cruzeiro e Atlético-MG pela final do Campeonato Mineiro segue repleto de polêmicas. A discussão sobre a venda de entradas para torcedores da Raposa no jogo de volta, a redução da pena de Fred no Tribunal de Justiça Desportiva de Minas Gerais (TJD-MG) e a consequente participação nos jogos da decisão e a troca de farpas entre o vice de futebol celeste, Bruno Vicintin, e Castellar Neto, presidente da Federação Mineira de Futebol (FMF), foram os assuntos da semana em Belo Horizonte.

Com os bastidores agitados para os jogos que definem o campeão estadual, Mano Menezes e Roger Machado encontraram dificuldades para blindar os seus comandados visando a partida de ida da decisão - o que corrobora para isso são as provocações feitas por Rafael Sóbis e Fred via imprensa.

O treinador do Cruzeiro admite que encontrou dificuldades para manter a concentração exclusivamente no futebol nesta semana. Todavia, reforça a necessidade de aumentar o pensamento no duelo.

- Seria demagogia dizer que não acompanhamos os fatos. Nós acompanhamos sim, porque nos interessam e interferem em nossas vidas. Até vejo com bastante preocupação algumas coisas que durante a semana foram ventiladas por aí, mas não tem que pensar nem para lá e nem para cá - afirmou Mano Menezes.

- Agora, a parte que se aproxima do jogo, temos que cuidar dela e nos ater a ela. Não tem que pensar no segundo jogo, e sim jogar o primeiro. É interferir naquilo que cabe a nós para mexer na história da decisão - acrescentou.

Roger Machado, por sua vez, espera que o Atlético tire proveito da polêmica envolvendo os rivais de Minas Gerais.

- Não acho que os atletas devam ficar à parte disso tudo [polêmica envolvendo a decisão]. Isso faz parte do ambiente. Tem que ter o conhecimento do que está acontecendo no entorno, porque isso faz parte do clássico. Não é o que vai ser decidido, de fato, mas são elementos que envolvem essa disputa - comentou.

- O que não pode é interferir no que vai acontecer dentro de campo. Mas de um modo geral, mesmo que a gente não procure saber a respeito disso, acaba chegando. Não vejo problema quanto a isso. É tudo alimento para o clássico. Só não pode passar do limite do saudável - completou.

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