Timão discute finanças e não planeja alongar ‘novelas’ por Jadson e Drogba

Diretoria do Corinthians negocia redução em pedida de meia e cogita aumentar oferta para convencer atacante ou desistir de vez. Internamente, semana será de definições no clube

Meia e atacante ainda são alvos para 2017
(Foto: Montagem/ArteL!SP)

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O Corinthians terá uma semana de definições em seu planejamento para 2017. Depois de contratar Jô, Kazim, Gabriel, Luidy, Paulo Roberto, Fellipe Bastos e Pablo, a diretoria tem mais dois nomes em pauta para 2017: Jadson, que rescindiu com o Tianjin Quanjian, da China, e Didier Drogba, que apareceu como uma ação de marketing, mas teve o nome aprovado pelo departamento de futebol. O desejo do Timão é ao menos "clarear" as duas situações até o fim da semana, especialmente em relação ao marfinense de 38 anos.

Um representante do Corinthians esteve na Inglaterra para conversar com pessoas do estafe de Drogba e outros intermediários na última semana, mas as negociações não tiveram nenhum avanço definitivo. O jogador pediu mais do que a proposta originalmente aceita pela diretoria alvinegra e ainda não há uma definição sobre o assunto. O presidente Roberto de Andrade assumiu a condução do negócio desde o retorno de Gustavo Herbetta, ex-superintendente de marketing do clube, e estuda questões financeiras antes de realizar uma investida ou desistir de vez do negócio sem alterar os moldes. 

A proposta original por Drogba era um contrato de uma temporada por R$ 5,5 milhões, além de exigências como carro blindado, apartamento e tradutor, como informou recentemente o LANCE!. Os novos termos não foram divulgados, mas são bem superiores ao que o Corinthians imaginava, especialmente porque o jogador tem outras ofertas. A proposta original está nas mãos de Drogba, mas até agora o Corinthians ainda não teve resposta, e por isso cogita anunciar sua desistência, como informou o Uol. Uma nova reunião deve ocorrer até a tarde de sexta-feira para tratar do assunto.

O caso de Jadson é menos obscuro, mas também exige esforço financeiro do Corinthians. A primeira pedida do estafe do meia, que está sem clube, foi de R$ 10 milhões de luvas por três anos de contrato - os empresários não confirmam. Os valores discutidos inicialmente desanimaram o Timão, mas não ocasionaram o fim das conversas. O clube acredita que nenhum outro brasileiro pagará a quantia exigida e, assim, haverá diminuição dos valores nas próximas rodadas de negociação.

 
A ideia do Corinthians é intensificar as conversas nas próximas horas, pois Jadson desembarca no Brasil nesta quinta, e chegar a um acordo financeiro para tê-lo o quanto antes na pré-temporada. O Corinthians vê Jadson como alguém capaz de mudar o status da equipe em 2017.

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