Sylvinho minimiza falha de Cássio no Corinthians e vê derrota do grupo: ‘Todos nós acertamos e erramos’

Comandante evita dar importância a vacilo do goleiro que originou lance do primeiro gol do Ceará, ressalta que no 'futebol se vive de acertos e de erros' e foca reação em jogos finais

Ceará x Corinthians - Sylvinho
Sylvinho durante jogo no Castelão: falhas e oitavo duelo de jejum fora de casa (Foto: Rodrigo Coca/Ag. Corinthians)

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O Corinthians amargou na noite desta quinta-feira uma derrota sofrida após levar dois gols em falhas de dois dos seus jogadores. Primeiro Cássio saiu jogando errado no lance que originou a jogada que terminou com Vina balançando as redes em um chute de fora da área. Depois, João Pedro, que acabara de entrar no lugar de Fagner, deixou com que Yony González recebesse um cruzamento nas suas costas e definisse o triunfo por 2 a 1 para o Ceará, no Castelão, em Fortaleza, nesta 35ª rodada do Campeonato Brasileiro. 

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Depois da partida, porém, o técnico Sylvinho evitou eleger maiores culpados pelo revés que fez o Timão acumular o seu oitavo jogo seguido sem vitória como visitante. O treinador preferiu enfatizar que a derrota foi sofrida por toda a equipe e aproveitou para já focar as últimas três partidas que o Alvinegro fará nesta reta final do Brasileirão. O time pega o Athletico-PR no domingo e o Grêmio no dia 5 de dezembro, em dois duelos fora de casa, e em seguida fechará a sua campanha no dia 9 contra o Juventude, em Caxias do Sul.

- Futebol se vive de acertos e erros, nós trabalhamos com um grupo, vamos continuar confiando e trabalhando num grupo. O atleta é passível do erro, assim como nós. Hoje fomos bastante assertivos, como em outros momentos, em substituições. Faz parte, todos nós acertamos e erramos, é um esporte complexo e coletivo, que obviamente se trata com individualidades. Triste pelo resultado, mas temos em breve um jogo em casa, no qual estamos lutando por vaga direta (na Libertadores) - afirmou o comandante em entrevista coletiva.

Já ao falar especificamente sobre Cássio, que voltará a ser alvo de críticas por uma falha neste Brasileirão, o treinador destacou que o goleiro tem uma larga experiência e que está habituado com este tipo de problema no Corinthians. 

- O Cássio, assim como demais atletas de nível e experientes, são atletas acostumados com o clube, com as pressões, com as críticas e grandes elogios que já houve. Faz parte. Os atletas, principalmente os mais experientes, lidam com isso de forma tranquila. Somos um grupo, o grupo nos trouxe até aqui, confiamos naquilo que tem sido feito, o trabalho tem números muito bons - analisou Sylvinho, para depois exaltar a alta competitividade do Brasileirão.

- Faltam três jogos e estamos numa expectativa grande, a gente se vê lutando por vaga de Libertadores palmo a palmo. Se houvesse meio ponto no campeonato, estaríamos disputando. O cenário é bem diferente do que pintavam (quando ele assumiu o comando da equipe corintiana, no final de maio). Estamos aqui buscando nossa vaga direta. Vai ser fácil? Não. Ela está garantida? Não. Mas conquistamos neste período a condição de jogar esses três jogos e estar tentando a vaga - completou o técnico.

O treinador completou nesta semana seis meses à frente do Corinthians e também procurou valorizar números da campanha alvinegra. Mesmo com a derrota para o Ceará, o Timão se manteve nesta quinta-feira na quarta posição do torneio, fechando a zona de classificação à fase de grupos da Libertadores.

- Somos o sexto melhor mandante do campeonato, o quinto melhor visitante... Quando você faz números gerais, não são números ruins para um trabalho de construção (de um time desde a sua chegada ao comando corintiano), de seis meses. É um esporte coletivo e trabalhamos com o grupo - opinou.

JOÃO PEDRO FALHA APÓS FAGNER PEDIR PARA SAIR

Sylvinho também revelou que tirou Fagner no final do segundo tempo porque o próprio jogador pediu para sair. E João Pedro, que finalmente fez a sua estreia ao substituir o titular, acabou amargando a falha que definiu o jogo.

- Fagner pediu para sair, o atleta olhou para o banco e fez um sinal de que estava absolutamente morto e pediu substituição. É sempre difícil mexer nessa linha de quatro ou cinco defensores, é difícil entrar no ritmo, situações de jogo te levam a tomar decisões importantes, e às vezes você não está no mesmo nível dos atletas que estão jogando, mas faz parte, ele pediu a substituição - assegurou o treinador, resignado por ter visto o estreante falhar no Castelão.

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